RMMG - Revista Médica de Minas Gerais

Volume: 15. 4

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Artigos Originais

Fatores associados à desnutrição protéico-energética em crianças menores de seis anos em Barbacena, Minas Gerais, 2004

Associated factors for energy protein malnutrition in children minor of six years old in Barbacena, Minas Gerais 2004

Frederico Rocha Henriques Ramos1; Guilherme de Freitas Barcelos1; Guilherme de Souza Machado1; Gustavo Lara Rezende1; Haroldo Eiji de Moreira Resende1; Dilermando Fazito Rezende2; Marcelo Militão Abrantes3; Maria Cristina Rocha4

1. Acadêmicos da Faculdade de Medicina de Barbacena
2. Professor adjunto do curso de Epidemiologia da Faculdade de Medicina de Barbacena
3. Professor de Bioestatística e preceptor do internato rural da Faculdade de Medicina de Barbacena
4. Professora da cadeira de Pediatria da Faculdade de Medicina de Barbacena

Endereço para correspondência

Gustavo Lara Rezende
Rua Fluorina, 836 Paraíso
CEP: 30270-380 Belo Horizonte-MG

Data de submissão: 04/04/2005
Data de aprovação: 30/01/2006

Resumo

OBJETIVO: Avaliar as características sócioeconômicas, estado nutricional e fatores associados à desnutrição em crianças no município de Barbacena, MG.
MÉTODO: Numa amostra de 359 crianças menores de seis anos de idade, selecionadas aleatoriamente (universo = 3172), foi aplicada a antropometria e o exame clínico para se identificar a desnutrição. Definiu-se como desnutrida a criança que possuía índices antropométricos de menos 2 desvios-padrão (DP), na distribuição gráfica do NCHS (padrão antropométrico norte-americano), preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Foi também usado o critério de menos 1 desvio-padrão, para efeito de comparação com outros estudos. Aplicou-se um questionário para os responsáveis pela criança, investigando características sociais, demográficas, econômicas e assistência materna das famílias. Os dados colhidos foram armazenados e analisados nos programas Epiinfo 6.04 b (1997) e Stata 7.0 (2001).
RESULTADOS: Os desnutridos abaixo de -2 DP foram 6,1% para o peso/altura (desnutridos agudos) e 9,2% para a altura/idade (desnutridos crônicos). Houve associação estatística entre a desnutrição crônica com as variáveis "sexo masculino", "condições inadequadas de moradia", "ausência de utensílios domésticos" e "pertencer à escola pública". A desnutrição aguda associou-se às variáveis "ausência da amamentação", "idade da mãe < 20 anos" e "pai sem alfabetização". Por sua vez, o indicador peso/idade mostrou-se correlacionado às variáveis "nunca ter amamentado", "pai sem alfabetização", "número de pessoas no lar maior ou igual a 10", e "pertencer à escola pública".
CONCLUSÃO: Em relação ao índice altura/ idade, 9,2% das crianças em Barbacena apresentavam desnutrição, sendo este valor significativamente superior às médias da região Sul, Sudeste e nacional de acordo com PNSN (Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição - 1989).1 Já no índice peso/altura, 6,1% das crianças apresentavam desnutrição aguda, sendo este índice maior do que encontrado em Montes Claros e no norte de Minas Gerais.12

Palavras-chave: Desnutrição Protéico-Energética; Antropometria; Avaliação Nutricional.

 

INTRODUÇÃO

Dados recentes do IBGE mostram que a prevalência de pessoas com desnutrição aguda primária está apresentando queda nos últimos anos, mas ainda acomete cerca de 11% das crianças brasileiras e estima-se que os adultos seqüelados pela baixa estatura são da ordem de 30% da população.1

Entre as principais carências nutricionais, encontra-se a desnutrição protéico- energética (DPE), que apresenta más conseqüências para saúde. Está relacionada com a precária alimentação, má utilização biológica de alimentos, doenças infecto-parasitárias e evidencia as diferenças sociais e econômicas dos indivíduos no interior de uma sociedade.3

A influência negativa da desnutrição é bem determinada nos índices morbimortalidade, crescimento e desenvolvimento infantis.2;4;5;6;7

Com o objetivo de conhecer a prevalência da desnutrição isoladamente ou associada a outros fatores, diversos estudos têm sido desenvolvidos no país.3; 8; 9; 10; 11; 12; 13; 14; 15; 16;17

O objetivo do presente estudo é avaliar as características sócioeconômicas, estado nutricional e fatores associados em crianças no município de Barbacena, MG.

 

MATERIAIS E MÉTODO

No cálculo da amostra, utilizou-se como parâmetro a prevalência esperada de 50% dos fatores associados à desnutrição protéico-energética e precisão de estimativa de 6% e erro α (alfa) de 5%.

Foram selecionadas 359 crianças em universo 3.172 escolares menores de seis anos matriculadas em creches e escolas, em 2003.21 O método de amostragem é o de cluster, sendo cada escola unidade de aglomeramento. Estas foram escolhidas aleatoriamente entre as escolas de Barbacena. Foram avaliadas todas as crianças presentes no dia do exame na escola. As crianças não presentes não puderam ser incluídas no estudo. Foi feito exame físico com antropometria e aplicado questionário padronizado e adaptado aos objetivos do estudo para a coleta de dados.

Foi realizado estudo transversal por amostragem.

Para avaliação antropométrica, mediu-se o peso com balança de plataforma, em divisões de 100g e 10g, respectivamente, da marca Filizola. Na mensuração da altura, utilizou-se, para crianças acima de dois anos, fita métrica graduada em centímetros e milímetros, com comprimento total de 150 cm, pregada numa parede sem rodapé nem ondulações. Para crianças abaixo desta idade, o comprimento foi medido em decúbito dorsal, por régua antropométrica horizontal de madeira, graduada em centímetros e milímetros, com 100 cm no total.

O questionário, previamente testado, padronizado e pré-codificado,11,19,30 foi desenvolvido por Barros e Victora (1991) com apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). Algumas questões não relacionadas diretamente à desnutrição não foram realizadas. Para aplicação dos questionários, esta pesquisa contou com cinco acadêmicos da Faculdade de Medicina de Barbacena que participaram na qualidade de examinadores, entrevistadores e analisadores. Esses acadêmicos tiveram treinamento específico para orientar os pais e responsáveis a responderem o questionário.

Foram realizadas avaliações clínicas pelos acadêmicos, incluindo o exame físico, em que foram colhidas informações gerais sobre cabelos, pele, tecido celular subcutâneo, mucosa palpebral e esclera. Também houve treinamento específico prévio para padronizar método de exame físico, evitando o viés do examinador.

Entre outubro de 2003 e junho de 2004, foram realizados os exames físicos e preenchido os questionários. Para os pais e responsáveis foi enviado um termo de consentimento juntamente com o questionário, esclarecendo o teor do trabalho e o seu objetivo.

Os dados coletados foram digitados pela própria equipe de trabalho e armazenados em base de dados organizado exclusivamente para essa atividade. Foram utilizados os programas Epiinfo 6,04 b (1997) e Stata versão 7.0 (2001).

Os índices antropométricos utilizados foram o peso/altura, que refletem desnutrição recente, o altura/idade, relacionado à desnutrição crônica, e o peso/idade que em medida isolada não consegue distinguir casos agudos ou crônicos de desnutrição. Definiu-se como desnutrida aquela criança que possuía índices antropométricos de menos dois desvios-padrão (DP) usando como população de referência os dados do NCHS. Nesse estudo foi feito também o corte de menos um desvio-padrão para permitir comparações com outros estudos.

Foram construídas distribuições de freqüências, calculadas percentagem, médias e desvios-padrão das variáveis estudadas. A comparação de subgrupos dentro da amostra foi realizada por meio de tabelas de contingência RXC, sendo utilizados os testes do Qui-Quadrado com correção de Yates e/ou o teste exato de Fisher. O teste de Student na comparação de variáveis numéricas, por meio da comparação de médias. Considerou-se o limite de 5% para significância estatística.

 

ASPECTOS ÉTICOS

Este estudo faz parte de uma ação conjunta dos Departamentos de Pediatria e Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME), com aprovação da Comissão de Ética desta faculdade.

Para o desenvolvimento da pesquisa no município de Barbacena, foi elaborado termo de consentimento no qual os pais e/ou responsáveis recebiam os esclarecimentos necessários a respeito da pesquisa que estava sendo realizada no município, sendo informado o caráter facultativo de sua participação. Na ocasião, era assegurado, aos pais e/ou responsáveis, o sigilo das informações apresentadas. Todas as crianças foram submetidas ao exame médico e aquelas que apresentaram algum problema de saúde tiveram o parecer e a conduta médica necessária para o caso.

 

RESULTADOS

A prevalência de desnutrição aguda nas formas moderadas e graves foi de 6,1%. Já a desnutrição crônica nas formas moderadas e graves foi 9,2% (Tabela 3).

 

 

 

 

 

 

Das 359 crianças estudadas do município de Barbacena, 189 (52,7%) eram do sexo masculino. A idade das crianças variou de 12 meses a 76 meses, com média de 46,1 meses e desvio-padrão de 13.

Dos entrevistados, 88% eram mães, o restante, avós, pais ou outros parentes. A maioria das mães encontrava-se entre 20 e 40 anos de idade; 51% viviam com companheiros ou eram casadas e 20% solteiras, o restante, divorciadas, viúvas ou não informaram; 79% das mães eram alfabetizadas: 23% com 1º grau, 22% com ensino médio e 0,5% sem escolaridade. As mães que trabalhavam fora de casa eram 46%; 37% exerciam as atividades do lar; e 17% não informaram a respeito do trabalho.

Os pais alfabetizados foram 75%, sendo 15% com 1º grau incompleto, 25% com 1º grau completo, 5% com ensino médio incompleto, 15% com ensino médio completo, 9% sem escolaridade e 4% analfabetos (27% não informaram a respeito). Em 67% dos entrevistados, o pai estava presente em casa e 8% dos pais não moravam com as crianças.

Os dados relacionados à renda familiar estão expostos na Tabela 1.

Em habitações construídas com tijolos moravam 95% dos entrevistados; 72% moravam com menos de cinco pessoas e apenas 1,4% morava com mais 10 pessoas. A maioria possuía luz elétrica - 96%, água encanada - 99%, sanitário em casa - 93%.

Os dados relacionados à assistência ao parto estão expostos na Tabela 2.

O local aonde as crianças eram mais levadas ao adoecerem era o serviço de saúde local (Centro de Saúde / Posto de Saúde), (51%). Em segundo lugar, eram levadas ao médico particular (22%) e, em terceiro lugar, ao serviço ambulatorial hospitalar (3%). Outros (agente de saúde, farmácias, igreja, etc.), 24%.

 

ASSOCIAÇÕES ENCONTRADAS NA ANÁLISE UNIVARIADA

Nas análises univariadas mostraram-se como fatores associados para DPE, considerando-se o índice altura/idade: condições de moradia inadequada, sexo, ausência de utensílios domésticos e tipo de escola (pública).

Da mesma forma, pais sem alfabetização, o fato de nunca ter sido amamentado e a idade da mãe mostraram-se fatores associados para DPE, considerando-se o índice peso/altura.

Pai sem alfabetização, número maior do que 10 pessoas morando na mesma casa, o fato de nunca ter sido amamentado e tipo de escola (pública), também se mostraram como fatores associados à DPE, considerando-se o índice peso/altura. (Tabela 4).

 

 

DISCUSSÃO

Aspectos sócio-econômicos e culturais relacionados às famílias

Um pequeno percentual (24,8%) das famílias é de baixa renda, recebendo menos de dois salários mínimos mensais. Comparando esta faixa de renda com outros locais, pode-se constatar que a situação é melhor do que a de Montes Claros13 (33.7%), do que a de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo (37.7%)18, do que a de Teresina, Piauí (25.9%),24 do que a da região Norte de Minas Gerais (70,9%),13 do que a de Baldim, Minas Gerais (43,9%)25 e do que a do estado do Piauí (58.8%).24 Apesar do baixo percentual de renda comparado a outras localidades, esse dado é discutível uma vez que 39% dos entrevistados não informaram seu salário. A renda per capita é inferior a 25% do salário mínimo em 6,4% das famílias, e inferior a 50% do salário mínimo em 21,5%, percentual inferior ao encontrado em Ouro Preto, Minas Gerais, que foi de 40%.26,28

Em relação ao saneamento básico, a cobertura de água encanada é de 76,3% em casa e 1,1% no quintal da população, aproximando-se ao resultado obtido em Campo Grande, MS,17,20 que foi de 85,4%. A presença de sanitário nas moradias é de 92,60% na cidade de Barbacena.

A maior parte das crianças cadastradas na Secretaria Municipal de Educação de Barbacena era da área urbana (87,19%), o que reflete, em parte, a tendência do município que é de 90,0% da população na área urbana e 10,0% para área rural.21 Entretanto, sugerido pelos dados da população total, é provável haver diminuição de cobertura vacinal das crianças da área rural, que necessita ser mais bem investigado. A cobertura vacinal completa foi relatada em 95,42%.

Predomina, entre pais e mães das crianças, escolaridade superior ao ensino fundamental completo. Observou-se que 54% dos pais e 61,6% das mães chegaram a concluir pelo menos o ensino fundamental. Em Campo Grande,17 64,0% dos chefes de família possuem o ensino fundamental completo. Em Botucatu, 23,29 observou-se que a escolaridade das mães com, no mínimo o ensino fundamental, foi de 39,6%. A falta de alfabetização atinge percentual de 3,9% entre os pais e 0,3% entre as mães. Percentual inferior ao encontrado em Baldim, MG, 25,22 com 11,8% para os pais e 9,0% para as mães, mas que não deixa de chamar a atenção e sugere políticas na área de educação no sentido de aumentar esta cobertura, uma vez que aproximadamente 22% dos entrevistados não deram dados sobre a alfabetização das mães e 27% a respeito da alfabetização dos pais.

 

COMPARAÇÕES ENTRE PREVALÊNCIAS DE DESNUTRIÇÃO PROTÉICO-ENERGÉTICA

A prevalência de DPE em Barbacena apresentou algumas semelhanças com os resultados encontrados em estudo realizado no norte de Minas Gerais, durante o ano de 1993.13 Quando são consideradas as formas moderada e severa de DPE (menos dois desvios-padrão), os achados de Barbacena são um pouco melhores do que os do Norte de Minas Gerais, com exceção do índice peso/altura. Entretanto, na comparação realizada somente com Montes Claros, Barbacena apresenta resultados ligeiramente piores em relação a todos os índices avaliados (Gráfico 1).

 

 

Um fato que chama atenção é o de que, mesmo situada próxima à cidade de Belo Horizonte, região com melhor nível socioeconômico, a cidade de Barbacena apresenta perfil nutricional que muito se aproxima ao encontrado na região norte do estado, conhecida pelas precárias condições de vida da maioria de sua população. Estas informações, embora envolvam diferentes aspectos direta ou indiretamente relacionados à questão nutricional nestes dois locais, alertam para a necessidade de intervenções no sentido de modificar este quadro atual e proporcionar melhores condições de vida e saúde para as crianças destes municípios.

Em algumas cidades da região metropolitana de Belo Horizonte, as crianças menores de seis anos têm apresentado percentual de DPE que requer estudos para subsidiar intervenções visando reduzir a prevalência da desnutrição. Até mesmo Belo Horizonte, em pesquisa realizada em 1993,9 apresentou, para o índice altura/idade, resultados semelhantes aos de Barbacena e Baldim, obtendo um melhor percentual no índice peso/altura. (Gráfico 2 - comparativo com Belo Horizonte, Barbacena e Baldim). A cidade de Baldim foi aqui comparada por fazer parte da nossa maior referência bibliográfica26 e por se tratar de uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte com índices elevados de desnutrição, apesar de estar localizada geograficamente próxima a este grande centro econômico. O índice peso/idade não foi comparado por não estar disponível nos dados de Belo Horizonte.

 

 

O Gráfico 3 compara a situação nutricional pelo índice peso/idade de Barbacena com os resultados obtidos na PNSN1 para o Brasil de forma geral e as regiões sudeste e sul, mostrando que os resultados observados em Barbacena foram superiores aos encontrados na PNSN realizada em 1989. Este achado sinaliza para a necessidade de intervenções no sentido de garantir um melhor perfil nutricional para as crianças de Barbacena.

 

 

CONCLUSÕES

Barbacena apresentou resultados alarmantes quando foram estudados os índices de desnutrição na amostra de crianças menores de seis anos de idade. Ainda mais notável foi a característica predominante da amostra composta por escolas da zona urbana e que ofereciam diariamente refeições escolares. Desta forma, concluímos que deveria haver uma maior investigação sobre o hábito alimentar dessas crianças, incluindo a quantificação protéico-calórica da merenda escolar, número de refeições diárias e a forma de preparo desses alimentos. Além disso, apesar de existir uma clara relação entre níveis sócioeconômicos e a DPE, não obtivemos significância estatística quando comparamos escolas da zona urbana e rural. Talvez em próximo passo fosse possível classificar a região escolar urbana comparando-a com os níveis de desnutrição uma vez que, mesmo dentro da zona urbana, existem áreas com diferentes condições sócioeconômicas.

 

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