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CAPES/Qualis: B2
Resistência à realização do exame preventivo de câncer de colo uterino em mulheres de bairro de baixa renda em Itajubá-MG
Resistance to carry out the pap test in women of a poor suburb in Itajuba-MG
Marcelo da Silva Sechinato1; Vanessa Pereira Gomes2; Hugo Lorieri Coelho2; Flavia de Oliveira Alves2; Camila Moraes Corrêa2; André Loureiro Margato3
1. Professor Auxiliar das Disciplinas de Patologia Geral, Patologia Especial e Biologia. Médico Patologista do Hospital Escola da Faculdade de Medicina de Itajubá
2. Acadêmicos da 4ª série do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Itajubá
3. Acadêmico da 6ª série do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Itajubá
Marcelo da Silva Sechinato
Av. Renó Júnior, 368 - Bairro São Vicente
Itajubá, MG CEP: 37502-138
Tel.: (35) 3621-4545 - Fax: (35) 3621-4555
e-mail: sechinato@uol.com.br
Data de Submissão: 20/07/04
Data de Aprovação: 19/08/04
Faculdade de Medicina de Itajubá
Resumo
OBJETIVO: O objetivo deste artigo é identificar a resistência das mulheres de bairro de baixa renda a submeter-se ao exame preventivo do câncer de colo uterino.
MÉTODOS: O estudo foi realizado em Itajubá (MG), bairro de baixa renda, onde as mulheres com vida sexual ativa foram convidadas a responder a um questionário e a se submeter à coleta de material para a realização da citologia exfoliativa cérvico-vaginal.
RESULTADOS: 727 mulheres responderam ao questionário e 140 quiseram se submeter ao exame preventivo de câncer do colo uterino. A renda média das famílias do bairro é de 2,73 salários mínimos. Cerca de 37% das mulheres referiram nunca ter feito o exame, 24% responderam tê-lo feito há mais de dois anos e 38% disseram tê-lo há menos de dois anos. Em 3,5% das mulheres que se submeteram ao exame foram encontradas lesões precursoras do câncer de colo uterino.
CONCLUSÕES: Existe forte resistência das mulheres em bairro de baixa renda à realização do exame preventivo de câncer de colo uterino.
Palavras-chave: Esfregaço vaginal / estatística e dados numéricos; Neoplasias do colo uterino / prevenção e controle; Recusa do paciente ao tratamento; Fatores socioeconômicos
INTRODUÇÃO
O câncer da cérvix uterina é uma das doenças neoplásicas mais comuns em mulheres, com uma incidência mundial que a coloca em segundo lugar, atrás apenas do câncer de mama. Em países em desenvolvimento, o câncer de colo uterino é uma importante neoplasia, sendo que, no ocidente, ela é a quinta neoplasia mais freqüente no sexo feminino. Em 1985, foram estimados 450.000 novos casos de carcinoma invasivo da cérvix em todo o mundo1. As áreas de maior risco são a África - sudeste e nordeste, América central e América do Sul2.
No Brasil, o câncer de colo uterino foi responsável pela morte de 3.879 mulheres em 1999. Para 2002, as Estimativas sobre Incidência e Mortalidade por Câncer prevêem 4.005 novos óbitos3. O diferencial dessa neoplasia são os mecanismos de prevenção e diagnóstico das lesões precursoras. A possibilidade de diagnóstico do câncer de colo do útero através do que hoje chamamos de citologia exfoliativa data de 18434, e foi idealizado por Julius Vogel. Na primeira metade do século XX, vários pesquisadores levantaram a possibilidade do diagnóstico precoce por meio da observação de alterações celulares classificadas por Papanicolaou como de Classe III e IV5-7. Atualmente, o método adotado para a classificação das lesões precursoras é fruto de uma oficina realizada em Bethesda, que classifica as lesões em baixo e alto grau, de acordo com as características celulares, e serve como orientador para a capacidade de transformação maligna das lesões8.
Nos dias atuais, a possibilidade de diagnóstico dessas lesões precursoras e o tratamento precoce do câncer uterino são uma realidade palpável, mas, mesmo com tal técnica de rastreamento, o número de mulheres que vão a óbito devido ao câncer de colo é alto. Isso se deve em grande parte ao preconceito das mulheres com relação à coleta de material, ou seja, existe uma grande resistência da população feminina a submeter-se ao exame. Esse preconceito é muito bem evidenciado se a pessoa que vai fazer a coleta do material é do sexo masculino9. Outro fator limitante é a falta de profissionais aptos para coleta e leitura do material10. Uma forma de se propiciar a aceitação do exame seria o aumento do período entre dois exames consecutivos, mas, segundo a Agência Internacional para Pesquisa do Câncer, por meio de minuciosos estudos, o intervalo entre os exames deve ser de três anos ou menos11,12.
O objetivo deste artigo é identificar a resistência das mulheres de um bairro de baixa renda submeter-se ao exame preventivo do câncer de colo uterino.
MATERIAL E MÉTODO
O estudo foi realizado em Itajubá, num bairro popular, de baixa renda, onde vivem cerca de 2.000 habitantes, no período de março a novembro de 2002. As mulheres com vida sexual ativa foram convidadas de forma aleatória, por meio de sorteio a partir do endereço de sua residência cadastrado no programa de saúde da família, a responder a questionário e a se submeter à inspeção do colo e coleta de material para a realização da citologia exfoliativa cérvico-vaginal pelo médico da unidade básica de saúde do bairro, após a orientação sobre o método de coleta e sobre as questões que seriam feitas, sendo-lhes dada a liberdade de não participarem de uma ou mesmo de ambas as fases da pesquisa.
O questionário era composto por perguntas sobre a condição socioeconômica: renda mensal familiar, profissão, plano de saúde e escolaridade; aspectos cíveis: idade, estado civil; e aspectos ginecológicos: idade da menarca, idade da sexarca, idade da primeira gestação, numero de gestações, período do último exame preventivo, atividade sexual e número de parceiros.
As pacientes que se submeteram à coleta do material foram orientadas a não utilizarem duchas, medicações ou lubrificantes vaginais pelo menos nas 24 horas precedentes ao exame. O critério de adequação para a amostragem foi a visualização da cérvix e da porção superior da vagina, obtendo-se material, em uma única lâmina, do fundo de saco vaginal, da cérvix e da região endocervical, utilizando-se espátula de Ayre para as duas primeiras e a escova endocervical para a terceira. No Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia do Hospital Escola da Faculdade de Medicina de Itajubá, as lâminas foram coradas de acordo com a técnica de Papanicolaou modificada, utilizando hematoxilina de Harris, Orange G e EA-65. As lâminas foram montadas com verniz e examinadas em microscópio binocular Nikon Eclipse 200, nos aumentos de 4X, 10X, 40X e 100X, com ocular de 10X. O material foi examinado de acordo com os critérios de Bethesda, oriundos da oficina realizada em 19918.
A análise estatística foi feita com o auxilio do software Statitica13 e, para os dados nominais, foi feito o teste de Qui-quadrado com nível de significância menor que 5%.
RESULTADOS
No bairro Santo Antônio, moram cerca de 1.121 mulheres. Responderam ao questionário 727 mulheres, das quais 140 se submeteram ao exame de citologia exfoliativa cérvico-uterina.
Quanto aos aspectos socioeconômicos, a renda das famílias das mulheres que responderam ao questionário variam de um a oito salários mínimos com média de 2,73 salários mínimos e desvio padrão de 1,79 salários mínimos.
Em relação à profissão, 58,4% (425) das mulheres trabalham em casa (do lar), 8,8% (64) são estudantes, 7,5% (55) trabalham no comércio, 4,9% (36) são funcionárias públicas, 7,7% (56) são empregadas domésticas, 2,0% (15) são industriárias, 0,2% (duas) são lavadeiras. Cerca de 10,1% (74) alegaram outras profissões, como cantineiras, auxiliares de enfermagem, aposentadas, etc.
Quanto ao fato de ter ou não plano de saúde, 73,1% (531) responderam não ter nenhum plano de saúde privado contratado e 26,9% (195) responderam ter plano de saúde privado.
Em relação à escolaridade, 4,8% (35) não são alfabetizadas, 58,3% (423) não terminaram o ensino básico, 11,7% (85) concluíram o ensino básico, 6,6% (48) não concluíram o ensino médio, 15,6% (113) concluíram o ensino médio e 2,9% (21) concluíram o ensino superior (Tabela 1).
A análise dos chamados aspectos cíveis demonstra que a idade média das mulheres é de 39,3 anos com desvio padrão de 17,32 anos. As idades variam de 12 a 88 anos. Quanto ao estado civil, 27,9% (203) são solteiras, 46,9% (341) são casadas, 12,1% (88) são viúvas, 7,0% (51) são amasiadas e 5,9% (43) são desquitadas. (Tabela 2)
Quanto à avaliação dos aspectos ginecológicos, a idade da menarca variou de oito aos 19 anos, com média de 12,8 e desvio-padrão de 1,68. A idade da primeira relação sexual variou de nove a 45 anos, com média de 18,8 e desvio-padrão de 4,12. A idade do primeiro parto foi de 11 aos 40 anos, com média de 20,5 e desvio-padrão de 4,47. A média do número de gestações foi de 3,2, variando de 0 a 25, com desvio-padrão de 3,38.
Quanto ao período do último exame preventivo de câncer do colo do útero, 0,5% (quatro) dizem não se lembrar da data do último exame, 36,8% (266) responderam nunca ter feito o exame, 24,0% (174) responderam ter feito o exame há mais de dois anos e 38,5% (278) responderam ter feito o exame há menos de dois anos (Tabela 3).
Das mulheres que responderam ao questionário, 30,5% (115) responderam ter relações sexuais por volta de três vezes por semana, 28,4% (107) responderam ter relações duas vezes por semana e 19,4% (73) responderam ter uma relação por semana (Tabela 4).
Das mulheres que responderam ao questionário, 19,2% (140) se submeteram à realização da citologia cervico-vaginal. Dos 140 exames realizados, somente 3,5% (cinco) revelaram a presença de lesões precursoras para câncer de colo uterino. Em 2,8% (quatro) foi feito o diagnóstico de lesão intraepitelial de baixo grau e em 0,7% (um) foi feito o diagnóstico de lesão de alto grau. Em 27,1% (38) dos exames, as pacientes apresentavam sinais de cervicite aguda e, em 9,2% (13), foi observada a presença de cocobacilos compatíveis com Gardnerella vaginalis. Os motivos alegados para a não-realização do exame foram os mais diversos.
Muitas mulheres não referiram um motivo para a recusa na coleta do material para a realização da citologia cérvico-vaginal. A virgindade foi referida por 13,57% (79) das mulheres que se recusaram a participar do exame; 1,37% (oito) referiram estar menstruadas no momento em que foram convidadas a colher o Papanicolaou. Outro motivo pontual de recusa em colher o material para o exame foi a timidez: algumas mulheres achavam o exame muito invasivo e outras não gostavam da médica que realizou o exame.
DISCUSSÃO
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Itajubá é uma cidade que, de acordo com o censo demográfico realizado no ano 2000, apresenta 84.135 habitantes, dos quais 51,0% (42.931) são mulheres14. A renda familiar das mulheres do bairro pesquisado é, em média, de 2,73 salários mínimos, ou seja, um valor que acaba por caracterizar essa região como de baixa renda15.
A maioria das mulheres trabalha em casa e não refere possuir fonte de renda própria. Essa característica peculiar é observada nas populações de baixa renda e tem como causa muito provável a baixa escolaridade, pois 63% das mulheres não concluíram o ensino básico. Este é outro ponto condizente com a realidade de Minas Gerais, onde a média de anos de estudo das mulheres responsáveis pelos domicílios particulares permanentes é de 4,9 anos, em 200016. Com base nesses dados, podemos caracterizar a população do bairro como uma população com renda em torno de R$ 650,00, de baixo nível educacional e que, pela falta de condições financeiras, não tem planos de saúde privados, ou seja, uma população que necessita do sistema único de saúde. Essa população tem 39 anos em média. Segundo Mougin et al., as lesões precursoras têm maior incidência na faixa etária que vai dos 35 aos 40 anos17. Já Fonn et al. encontraram em seu trabalho junto à população sul-africana uma idade média de 33,1 anos para as lesões de baixo grau, 37,9 anos para as lesões da alto grau e 51,3 anos para o câncer invasivo de colo uterino18. Esses dados acabam por justificar a necessidade de investigação das mulheres do bairro em questão. No entanto, como se pôde verificar, menos de 20% das mulheres se submeteram ao exame preventivo quando da realização do presente estudo. Além disso, se somarmos o número mulheres que não se lembram do último exame com as que nunca fizeram o exame e com as que já o fizeram há mais de dois anos, veremos que cerca de 60% das mulheres não estão se submetendo ao exame preventivo e, teoricamente, apresentam um risco maior de desenvolverem o câncer do colo uterino. O Ministério da Saúde brasileiro recomenda que as mulheres com mais de 25 anos, sexualmente ativas, façam um exame citológico anual; após dois exames consecutivos, o rastreamento pode ser feito a cada três anos. No entanto, como conseqüência das altas prevalências das doenças sexualmente transmissíveis, da idade no qual a atividade sexual tem início e do baixo nível socioeconômico da população, alguns especialistas acreditam que os programas de prevenção através do exame citológico devem ter início a partir dos 15 anos19. A idade média da primeira relação sexual das mulheres do grupo pesquisado foi de 18 anos, aproximadamente.
Todos esses dados permitem prever que a incidência de lesões precursoras do câncer de colo seja alta, no entanto tal fato não foi observado quando da realização dos exames preventivos, pois somente 2,8% apresentavam lesões intraepiteliais de baixo grau e 0,7% apresentavam lesão intraepitelial de alto grau. Na África do Sul, a incidência de lesão de baixo grau foi de 2,42% e a de alto grau foi de 1,8%18. Portanto, a realidade do bairro Santo Antônio, em Itajubá, mostra que as lesões de baixo grau estão dentro dos parâmetros da literatura, mas as lesões de alto grau e o carcinoma invasivo não estão, já que na África do Sul 0,47% das mulheres apresentam carcinoma invasivo e, no presente estudo, não foi encontrado nenhum caso. Apesar de alguns dados concordarem com a literatura, os testes estatísticos não foram significantes quando se tentou correlacionar o tipo de lesão encontrada com o período do último exame. Essas discrepâncias em relação às lesões intraepiteliais podem advir do tipo predominante de vírus do papiloma humano que pode estar ocorrendo na comunidade, já que existe associação entre o tipo do vírus e o tipo de lesão.
O motivo alegado pelas mulheres acaba por revelar que, nas populações de baixa renda, deve haver ainda um certo grau de preconceito em relação ao procedimento, já que muitas não tinham uma justificativa de sua não-participação na prevenção do câncer de colo uterino.
CONCLUSÃO
Não existe dúvida sobre o fato de que as mulheres do presente estudo estão sujeitas às lesões precursoras do câncer do colo uterino (baixo nível socioeconômico, idade de maior freqüência para lesões, início precoce das relações sexuais, lapso de tempo maior que três anos entre os exames de Papanicolaou) e o que mais chama a atenção é a não-prevenção por parte dessas mulheres, ou seja, existe uma forte resistência delas à realização do exame preventivo de câncer de colo uterino. Essa resistência pode levar a uma doença que se tornará um pesado fardo para o Sistema Único de Saúde, pois as lesões precursoras, no momento inaparentes, podem transformar-se em lesões agressivas (carcinoma de células escamosas do colo uterino), quando serão necessárias uma equipe cirúrgica e uma estrutura gigantesca para radioterapia. Além disso, são altos os custos de drogas quimioterápicas. O custo do exame de Papanicolaou é extremamente baixo e não se compara com os custos do tratamento do câncer de colo uterino. Acrescentar-se a isso questão da qualidade de vida que é perdida quando uma paciente apresenta o diagnóstico de câncer do colo. É necessário que as populações de baixa renda sejam orientadas através de campanhas educativas acerca da prevenção dessa doença que põe fim à vida de cerca de 4.000 mulheres, anualmente.
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