ISSN (on-line): 2238-3182
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CAPES/Qualis: B2
Ocorrência da Hepatite C entre pacientes portadores de micobacterioses atendidos em centros de referências de Juiz de Fora
Occurrence of Hepatitis C among patients attended mycobacteriosis in reference centers of Juiz de Fora
Luana Mota Machado Teixeira1; Marcio Roberto Silva2; Carmen Perches Gomide3; Ronaldo Rodrigues da Costa4
1. Farmacêutica-Bioquímica. Pesquisadora do Hospital Regional João Penido. Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais-FHEMIG. Juiz de Fora, MG - Brasil
2. Médico Veterinário. Doutor em Saúde Pública. Pesquisador da Embrapa Gado de Leite. Juiz de Fora, MG - Brasil
3. Farmacêutica-Bioquímica. Especialista em Análises Clínicas. Universidade Federal de Juiz de Fora-UFJF Juiz de Fora, MG - Brasil
4. Farmacêutico-Bioquímico. Mestre em Ciências da Saúde. UFJF. Juiz de Fora, MG - Brasil
Ronaldo Rodrigues da Costa
E-mail: gustavinisc@yahoo.com.br; marcio-roberto.silva@embrapa.br
Instituição: Trabalho realizado no Hospital Regional João Penido/FHEMIG Juiz de Fora, MG - Brasil
Resumo
OBJETIVO: O presente trabalho objetiva avaliar a ocorrência da Hepatite C em pacientes com micobacteriose atendidos em dois centros de Juiz de Fora e comparar algumas características sócio-demográfica, econômica e clínico-epidemiológica da população em estudo em relação à situação para a Hepatite C.
MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo realizado com dados secundários de um projeto maior. Para o presente estudo, foram incluídos os pacientes, com suspeita de tuberculose, no período de março de 2008 a fevereiro de 2010.
RESULTADO: A amostra foi constituída de 224 pacientes com tuberculose, sendo que 7 deles apresentavam histórico de Hepatite C (3,1%), sendo 6 do sexo masculino. Dos 224, 150 eram do sexo masculino. Os 7 portadores de HCV apresentaram idade mediana de 38 anos, baixo grau de escolaridade e renda mensal de até um salário mínimo (95,8%) correspondendo a 42,9% dos portadores de Hepatite C. Algumas características clínico epidemiológicas analisadas mostraram uma associação positiva com p < 0,05, como uma associação HCV - usuários de drogas (p<0,0001) e HCV - HIV. (p<0,01)
CONCLUSÃO: Conhecer a prevalência de indivíduos coinfectados pela tuberculose/HCV/HIV, suas características sócio-demográficas, comportamentais, imunológicas e clínicas são fundamentais para o planejamento de medidas de saúde pública, capazes de oferecer a esses indivíduos melhores tratamentos além de um desenvolvimento de políticas de prevenção, visando diminuir as taxas dessas coinfecções em todo o mundo.
Palavras-chave: Hepatite C; Hepacivirus;, Tuberculose; HIV; Epidemiologia.
INTRODUÇÃO
A hepatite C vem sendo estudada antes da descoberta de seu agente viral e foi definida durante longos anos como hepatite não A não B (NANB), uma forma de doença hepática aguda ou crônica que se seguia após a uma transfusão sanguínea ou de hemoderivados.1 No final da década de 70, foi introduzida a triagem em banco de sangue para a Hepatite B e com ela, esperava-se que a hepatite pós-transfusional pudesse ser eliminada. Porém continuou a acontecer um número substancial de casos chamados de hepatite não-A não-B e o agente causal permaneceu desconhecido até 1989, quando pesquisadores norte-americanos conseguiram identificá-lo e o nomearam de HCV.2
Conforme Kobayashi et al. (2004), esse vírus pode causar três tipos de doenças: hepatite aguda, com resolução da infecção e recuperação em 15% dos casos; infecção crônica persistente, com 70% de possibilidade de progressão para doença em uma fase posterior da vida; e progressão rápida para cirrose em 15% dos pacientes.3
A Hepatite C apresenta uma prevalência estimada de 170 milhões de pessoas infectadas no mundo. Apesar dos dados escassos, estimativas indicam que o Brasil possui prevalência intermediária, variando entre 1% e 2%.4
Estimativas apontam que cerca de 3% da população mundial estejam infectados pelo vírus, representando, assim, um importante problema de saúde pública 5. Constitui na maior causa de doença hepática crônica, com cerca de 50 a 85% dos casos evoluindo para cronicidade, podendo, ainda, desenvolver cirrose e carcinoma hepatocelular.6
Após a redução na transmissão do HCV por transfusão de hemoderivados, o compartilhamento de material contaminado pelos usuários de drogas intravenosas (DIV) tornou-se o maior fator de risco para transmissão desta doença 4. No Brasil, a prevalência dessa infecção em usuários de drogas injetáveis participantes do Projeto Ajude Brasil foi de 53,1% 7.
A tuberculose representa um grande desafio em várias regiões do mundo, e tem trazido dificuldades ao setor de saúde como uma das maiores causas de morbi-mortalidade no mundo 8. Estima-se que aproximadamente dois bilhões de indivíduos (30% da população mundial) estejam infectados pela micobactéria.9
Nos países desenvolvidos, onde estava sob relativo controle, a TB recrudesceu a partir do surgimento da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) com isso a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em 1993 a tuberculose em estado de emergência no mundo.9, 10
Várias doenças, principalmente as que interferem nas defesas imunológicas, podem afetar a evolução da tuberculose, dificultando o seu controle. A infecção por HIV é o principal fator de risco para se adoecer por tuberculose.11
Outro fator de risco que pode afetar a evolução e o controle da tuberculose é a co-infecção do vírus da Hepatite C (HCV) que pode estar associado ou não a pessoas portadoras do vírus da imunodeficiência humana (HIV).12 Um estudo realizado, em 2006, no Rio Grande do Sul por Tovo e cols. mostrou uma prevalência da co-infecção HIV/HCV de 38,5%, quando foram avaliados 343 pacientes. De forma semelhante, ao se avaliar 384 pacientes ambulatoriais infectados pelo HIV, 35,9% também apresentaram anticorpos para o vírus da Hepatite C.9
Nos indivíduos co-infectados por HIV/HCV, a progressão da doença pelo HCV é usualmente mais agressiva e apresenta alto nível de viremia, como também, há um risco maior de associação do HCV com a cirrose hepática e/ou hepatocarcinoma.12
Kwon e cols. (2007) demonstram uma incidência maior de hepatotoxicidade durante o tratamento para tuberculose em pacientes infectados pelo vírus da Hepatite C.13
Poucas são as investigações sobre a infecção pelo HCV em pacientes com tuberculose. Os trabalhos realizados por Ungo et al. (1998), Kwon et al. (2007) e Nader et al. (2010) também destacaram a hepatotoxidade no tratamento da TB, sendo que considerou-se como importante fator a presença da infecção pelo HCV.14,13,10
Portanto objetivou-se avaliar a ocorrência de Hepatite C entre pacientes com micobacteriose atendidos em dois centros de referência de Juiz de fora e correlacionar as características sócio-demográfica, econômica e clínico-epidemiológica da população em estudo com a situação para a Hepatite C.
MATERIAL E MÉTODOS
Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo sobre a ocorrência da hepatite C entre pacientes com micobacterioses. Este trabalho foi realizado com dados secundários (banco de dados) de um projeto maior intitulado "Frequência de Mycobacterium bovis (tuberculose zoonótica) nos casos humanos e estudos do agente por epidemiologia analítica e molecular" (Projeto tuberculose zoonótica). Parecer de aprovação da FHEMIG (registro nº 52/08, CAAE: 0038.0.287.000-08).
No presente estudo, foram incluídos todos os pacientes portadores de micobactérias que tinham idade maior ou igual à 17 anos. A maioria dos pacientes foi atendida no HRJP. O período do estudo foi de março de 2008 a fevereiro de 2010. O HRJP é um hospital público da zona da mata mineira, que atende a uma macrorregião, prestando serviços a usuários do Sistema Único de Saúde. Este hospital tem capacidade terciária de atendimento. Possui 217 leitos e é referência no tratamento da tuberculose na região.
Coleta de dados relativos à exposição. Na investigação, para avaliar possíveis exposições relacionadas, foram coletadas informações, utilizando-se um cadastro geral dos pacientes e dois questionários estruturados. O primeiro questionário foi utilizado para entrevistar os participantes do estudo. O segundo foi estruturado de forma a obter dados clínicos; de conclusão dos diagnósticos para tuberculose e sorológicos para HIV e HCV; de encerramento dos casos; bem como para completar informações contidas nos arquivos de notificação.
Informações básicas de todos os participantes (entrevistados ou não) foram registradas no cadastro geral. A entrevista dos participantes foi conduzida por equipe treinada, em sala fechada, para garantir a privacidade do entrevistado. Após a realização da entrevista foi coletada amostra de sangue para exame de HIV dos participantes que consentiram.
A coleta de dados aconteceu, portanto, antes da definição da situação específica para tuberculose (M. bovis, M. tuberculosis ou outras micobactérias não tuberculosas), o que poderia evitar possíveis vieses de informação.
Variáveis do estudo. O questionário estruturado utilizado para entrevistar os participantes e completar dados clínico-epidemiológicos abrangia vários tópicos, de forma a possibilitar a definição de diversos grupos de variáveis apresentadas a seguir:
Sócio-demográficas e econômicas: sexo, idade, escolaridade, valor da última renda familiar mensal, município de residência, tipo de moradia e se possuía ocupação atual.
Clínico-epidemiológicas: Para esse trabalho utilizou-se dados do diagnóstico sorológico para o HIV, consumo de drogas injetáveis e Situação para Hepatite C.
Quanto às análises univariadas, diferenças de proporção foram verificadas por meio do teste de qui-quadrado. O nível de significância considerado foi de 0,05.
RESULTADOS
A amostra foi constituída de 224 pacientes com tuberculose, sendo que 7 deles apresentavam histórico de Hepatite C ( 3,1%).
Comparando algumas características da população do estudo (N = 224) em relação à situação para Hepatite C, observou-se que 150 eram do sexo masculino, e destes, 6 eram reagentes para Hepatite C e que das 74 amostras do sexo feminino, apenas uma havia adquirido o vírus. Dos 7 portadores do HCV, 3 (42,9%) estavam com a idade mediana de 38 anos e todos apresentando um baixo grau de escolaridade, de nenhuma à ensino fundamental completo, conforme mostra Tabela 1.
As características clinico epidemiológicas da população em estudo (N= 224) em comparação com os casos de Hepatite C (n=7) demonstraram que dos 93 pacientes com tuberculose (42,9%) atendidos no HRJP, 3 eram HCV positivos; dos 121 (55,7%) atendidos na Unidade das Clínicas Especializadas o mesmo número de HCV positivo foi observado (3 pacientes); e 1 paciente reagente para hepatite teve o seu local de recrutamento ignorado.
Realizou-se o diagnóstico sorológico para o HIV e detectou-se 17 pacientes positivos, dos 224 com micobacterioses, sendo que desses 17 positivos, 4 eram também HCV positivos. Já os demais portadores da Hepatite C não apresentaram sorologia positiva para o HIV.
Outra situação relatada foi o consumo de drogas injetáveis, na qual, 5 dos 7 portadores de Hepatite C alegaram usar e apenas 2 negaram tal consumo. Um fator importante foi que o número total de usuários de drogas injetáveis foi de 9 pacientes com diagnóstico de tuberculose e desses 9 pacientes 5 eram positivos para o HCV.
DISCUSSÃO
Observou-se neste estudo uma prevalência do vírus do HCV inferior à observada em outros estudos citados anteriormente, acredita-se que isso se deve a utilização de um "n" pequeno comparado aos demais estudos. Porém essa prevalência um pouco mais baixa não descarta a importância de se estudar tal população como um problema de saúde pública. Segundo NADER a tuberculose é uma das maiores causas de morte dentre as doenças infecciosas no mundo e sua prevalência é relatada como sendo mais elevada em pacientes portadores do anti-HCV, quando comparados aos indivíduos sem este anticorpo.9 Alterações nos mecanismos imunológicos são postuladas e, a razão pela qual esta associação se estabelece, ainda não está bem definida na literatura.
Na amostra estudada, não foi verificada associação estatisticamente significante em relação à faixa etária e ao sexo. Porém nos co-infectados a faixa etária mais acometida foi acima dos 38 anos, idade um pouco superior a outros achados da literatura, com predomínio do sexo masculino.
O quase desaparecimento da transmissão do HCV por hemoderivados verificados nos países que adotaram a triagem de pré-doadores de sangue deu lugar a outro modo de circulação desse vírus, que hoje se mostra como o principal: o compartilhamento de agulhas e seringas entre os usuários de drogas injetáveis. Segundo MUSSI, a prevalência do HCV nesse grupo é muito elevada, na faixa de 72% a 95% 2. Além disso, houve um aumento significante da transmissão do HIV entre esses usuários.
Assim, como a transmissão do HCV e do HIV ocorrem, principalmente, pela via parenteral, os indivíduos portadores do HIV que são usuários de drogas apresentam risco quatro vezes maior de se infectarem com o HCV.12
Encontramos nessa população uma associação positiva (p<0.5) na coinfecção HCV/HIV e HCV/usuários de drogas injetáveis (p<0,000001). Os dados de um estudo realizado por Szwarcwald em 2000 mostram que no Brasil, na região Nordeste, apenas 8,4% dos pacientes adquirem o HIV por uso de drogas injetáveis, diferentemente das regiões Sudeste e Sul que apontam 25,8% e 30,7%, respectivamente.15 Essa variação ocorre devido ao uso das drogas em cada região.
Apesar da prevalência de HIV nessa população estar abaixo da encontrada na literatura a associação desses pacientes HIV com a Hepatite C foi bem elevada, onde 57,1% dos pacientes HCV positivos também eram positivos para o HIV. Portanto a interação destes vírus é objeto de preocupação, sendo um dos mais importantes problemas de saúde pública a ser enfrentado por profissionais e autoridades de saúde de todo o mundo.
Sabe-se que os vírus da imunodeficiência humana e da Hepatite C compartilham os mesmos mecanismos de transmissão (parenteral, sexual e vertical). Essa semelhança epidemiológica, provavelmente, explica a alta frequência da co-infecção pelos dois vírus, sendo mais comum em pacientes com história de uso de drogas injetáveis.
Mesmo com um "n" pequeno podemos observar nesse estudo que 71,4% dos pacientes com HCV eram usuários de drogas injetáveis. Essa associação é consistente com os achados de Mussi em 2007; sugerindo que a via parenteral constitui a principal forma de transmissão do vírus da Hepatite C, com principal relevância entre os usuários de drogas injetáveis, devido as suas práticas de injeção não-segura 2.
Outro estudo publicado por Thorpe et al. mostrou que a prevalência de infecção pelo HCV entre usuários de drogas injetáveis variou de 70% a 90% e parece aumentar com o tempo de uso. No entanto, alguns estudos mostram que mesmo usuários recentes (há menos de seis meses) podem apresentar taxas de prevalência superiores a 75%. No Brasil, as estatísticas são escassas. No entanto, um trabalho realizado na cidade de Santos avaliou a prevalência do anti-HCV nesses usuários e demonstrou taxa de 75%, comparável às taxas relatadas na maioria dos países.
Ungo e cols. descrevem que o risco relativo de desenvolvimento de hepatotoxicidade por fármacos antituberculose nos pacientes com Hepatite C ou com o HIV foi de cinco e quatro vezes, respectivamente. Já nos pacientes co-infectados pelos vírus HCV/HIV, este risco aumentou para 14,4 vezes 14.
Durante o Congresso Internacional de AIDS na Ásia e no Pacifico, que aconteceu em 2011, participantes e ativistas solicitaram maiores esforços para enfrentar "O Trio Mortal" formado pela combinação das epidemias de HIV/AIDS, tuberculose e Hepatite c.
As três doenças, quando separadas, possuem tratamentos efetivos que controlam a progressão e até a cura. Isto é possível na tuberculose e na Hepatite C, mas quando alguém se infecta com mais de uma dessas doenças a situação complica e o quadro se torna grave e difícil de tratar.
O alerta desesperado chega, até tardio, porque é estimado que aproximadamente 30% dos infectados com HIV/AIDS já se encontram infectados com a Hepatite C ou a tuberculose, passando a serem as duas principais causas de mortes das pessoas infectadas pela AIDS.
O tratamento com o coquetel antirretroviral transformou a AIDS de doença letal para doença crônica, permitindo que as pessoas possam conviver com a doença, mas a utilização dos medicamentos prejudica o fígado e diminui as defesas, tornando-as presas fáceis se estiverem co-infectadas com tuberculose ou Hepatite C. Para evitar danos maiores é urgente que todos os indivíduos HIV positivos sejam testados para tuberculose e hepatites 16.
Apesar da Hepatite C e tuberculose serem importantes problemas de saúde pública, poucos são os estudos sobre a infecção pelo HCV em pacientes com TB e vice-versa. Deste modo, ressalta-se que este é um estudo preliminar com o intuito de alertar e estimular mais pesquisas epidemiológicas sobre o assunto.
REFERÊNCIAS
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