RMMG - Revista Médica de Minas Gerais

Volume: 21. 2

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Artigo Original

Tabagismo e sua relação com dados sociais, uso de álcool, café e prática de esportes, em estudantes da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), Pouso Alegre, MG - Brasil

Tabagism and its relation with social background, sports and use of alcohol and coffee among students at Vale do Sapucaí University, Pouso Alegre, State of Minas Gerais, Brazil

Anelyse Almeida1; Claudinei Leôncio Beraldo2; Eugênio Fernandes Magalhães3; João Paulo Reis de Lima1; Maira de Lucca Guimarães1; Wellington Risso1

1. Acadêmicos do curso de Medicina da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVAS), Pouso Alegre, MG-Brasil
2. Professor Titular da Disciplina de Pneumologia da UNIVAS, Pouso Alegre, MG-Brasil
3. Professor Assistente da Disciplina de Pneumologia da UNIVAS, Pouso Alegre, MG-Brasil

Endereço para correspondência

Rua: Celene de Paula Costa, 25 apto: 101. Bairro: Medicina
Pouso Alegre-MG, CEP: 37550-000
Email: mairaka298@yahoo.com.br

Recebido em: 08/11/2010
Aprovado em: 15/05/2011

Instituição: Universidade do Vale do Sapucaí. Pouso Alegre-MG, Brasil

Resumo

INTRODUÇÃO: o tabagismo é a principal causa de morte evitável e estima-se que ocorra mais de 5 milhões de mortes/ano em todo o mundo. A universidade, ainda que traga sentimentos positivos, pode constituir-se em período crítico, vulnerável ao início e à manutenção do uso de tabaco, álcool e outras drogas. Diante dessa realidade, vários estudos sugerem que medidas antitabágicas sejam direcionadas prioritariamente a essa população.
OBJETIVO: avaliar o estilo de vida e as atitudes relacionadas ao tabagismo entre estudantes da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), em Pouso Alegre-MG.
METODOLOGIA: estudo transversal com amostragem estratificada proporcional por conglomerados realizado na Univás em Pouso Alegre-MG, em 2009. Foi utilizado questionário autoaplicável, com questões relativas ao perfil de cada aluno, seus hábitos e atitudes relacionadas ao tabagismo em 450 universitários das áreas de ciências biológicas, humanas e exatas.
RESULTADOS: 204 (48%) eram da área biológica, 287 (63,8%) femininos, 370 (82,3%) solteiros, 265 (58,9%) tinham trabalho remunerado, com maior proporção nas áreas de ciências humanas e exatas (p<0,05). A maioria dos alunos residia com seus familiares. O tabagismo foi anotado em 7,8% dos alunos, com predominância no gênero masculino (54,5%) e nos cursos relativos às áreas de humanas (60,6%) e naqueles com hábito de ingerir bebidas alcoólicas (p<0,05).
CONCLUSÃO: a maioria dos universitários era do gênero feminino, com trabalho remunerado e residia com os familiares. Reduzida parcela era tabagista, sendo a maioria do gênero masculino, da área de humanas e fazia uso regular de bebidas alcoólicas.

Palavras-chave: Tabagismo; Nicotina; Estudantes; Estudantes de Ciências da Saúde; Estilo de Vida.

 

INTRODUÇÃO

O tabagismo é a principal causa de morte evitável e estima-se que possa ser a responsável por mais de cinco milhões de mortes a cada ano em todo o mundo. A permanência dessa tendência significa que o tabaco matará mais de oito milhões de pessoas no mundo anualmente até o ano 2030, com 80% delas residindo em países em desenvolvimento. A Organização Mundial da Saúde1 estima que um terço da população mundial adulta seja fumante. No Brasil, o panorama não é diferente: o tabagismo representa grave problema de saúde pública.2 O hábito de fumar se instala precocemente, em 80% das vezes antes dos 18 anos de idade.3

O ingresso na universidade representa o cumprimento parcial de meta programada para a vida profissional, com melhoria nas condições de vida, podendo se tornar, por vezes, período crítico, de mais vulnerabilidade para o início e a manutenção do uso de tabaco, álcool e outras drogas.4 Deve-se também considerar a tendência mundial ao aumento da prevalência do uso de cigarros entre a população de adolescentes e adultos jovens5, principalmente entre os estudantes universitários6, jovens considerados de acentuada suscetibilidade ao envolvimento com o tabaco.4 Por isso, vários estudos sugerem que medidas antitabágicas devam ser direcionadas prioritariamente a essa população.5 Este estudo se propôs a avaliar o perfil social, o estilo de vida e as atitudes relacionadas ao tabagismo entre universitários pertencentes aos cursos das áreas de ciências da saúde, ciências humanas e ciências exatas da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), em Pouso Alegre-MG.

 

MÉTODOS

Foi realizado estudo transversal em população de acadêmicos da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS) em Pouso Alegre-MG, no ano de 2009. A universidade conta com 3.635 alunos, sendo 1.703 da área de biológicas, 1.760 de humanas e 172 de exatas. Para a coleta de dados foi utilizado questionário autoaplicável desenvolvido para a pesquisa, contendo perguntas relativas ao perfil social dos universitários envolvendo gênero, estado civil, área do curso (ciências biológicas, humanas ou exatas), trabalho remunerado, residência atual e variáveis relacionadas ao estilo de vida: consumo de bebidas alcoólicas, hábito de tomar café, prática de exercícios físicos e tabagismo ativo, bem como as atitudes a ele relacionadas. Os questionários foram aplicados pelos pesquisadores nas salas de aula após breve explicação da pesquisa e mediante assinatura no termo de consentimento livre e esclarecido, sem identificação pessoal. Cerca de 500 estudantes escolhidos aleatoriamente nas três áreas foram convidados a participar voluntariamente do estudo. Entre eles, 425 concordaram em participar efetivamente do trabalho, sendo que 75 (15%) foram excluídos pela recusa na participação ou por erros de preenchimento do questionário. Os grupos de ciências biológicas e humanas foram proporcionalmente mais numerosos que o de exatas, já que havia baixo número de alunos neste último.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Ciências da Saúde Dr. José Antônio Garcia Coutinho, da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS).

Foi usado para a análise estatística de comparação de variáveis entre os sexos, fatores de risco e moradia o teste do Qui-quadrado7 para confrontar os grupos de respostas com diferentes variáveis. Para cada variável de interesse, foi calculado o valor da odds ratio e seu respectivo intervalo de confiança. Foram consideradas significativas as diferenças que apresentaram p < 0,05.

 

RESULTADOS

Entre os 450 universitários avaliados, 25 (5,5%) tiveram seus questionários invalidados por erros no preenchimento e foram excluídos do estudo. Ao se avaliar a distribuição dos alunos de acordo com a área do curso, 204 (48%) eram da área de biológicas, 172 (40,4%) de humanas e 49 (11,5%) de exatas. Em relação ao gênero, 36,2% eram masculinos e 63,8% femininos, com predomínio feminino nas áreas de humanas e biológicas. A maioria era solteira (82,3%) nas três áreas dos cursos. Observou-se que 58,9% tinham trabalho remunerado, com maior proporção nas áreas de humanas e exatas, 68,3% residindo com os familiares, 13% em república estudantil, 13% com cônjuge e 5,7% sozinhos (Tabela 1).

 

 

Metade dos estudantes fazia uso de bebidas alcoólicas, com maior e menor proporção nos cursos de exatas (59,2%) e em biológicas (48,5%), respectivamente (Tabela 2). A maioria dos acadêmicos tinha o hábito de tomar café. Verificou-se que a prática regular de esportes era mais frequente no grupo de biológicas (52,3%) que nos grupos de humanas (43,8%) e exatas (47,9%). Em relação ao tabagismo, notou-se que 7,8% dos universitários tinham este hábito, com alta frequência na área de humanas (11,6%).

 

 

O perfil dos tabagistas mostrou serem 54,4 e 45,5% dos sexos feminino e masculino, respectivamente (p<0,05). A maioria era solteira (84,9%), da área de humanas (60,6%) e tinha trabalho remunerado (66,7%), sem significância estatística. O local de moradia para 60,6% era com os familiares, 15,2% em república, 6,1% com cônjuge e 18,2% sozinhos (p>0,05). Os dados foram significativos quanto à área de graduação, sendo a maioria dos tabagistas dos cursos de humanas (60,6%). Demonstrou-se que dois terços dos acadêmicos tinham trabalho remunerado e a maioria (60,6%) residia com os familiares (p>0,05). Houve significativa associação de tabagismo e álcool, sendo que 90,9% dos tabagistas faziam uso regular de bebida alcoólica. Aproximadamente dois terços dos tabagistas tinham o hábito de tomar café e 50% deles praticavam atividade física, sem significância estatística (Tabela 3).

 

 

DISCUSSÃO

Este estudo mostrou que a maioria dos universitários era do gênero feminino, com trabalho remunerado e residia com os familiares. O tabagismo foi observado em 7,8% dos alunos. Entre eles, a maioria era do gênero masculino (54,5%), frequentava cursos da área de humanas (60,6%) e fazia uso regular de bebidas alcoólicas (90,9%). Os estudos epidemiológicos relacionados ao estilo de vida e aos hábitos respeitantes ao tabagismo entre universitários têm aumentado nos últimos anos, na tentativa de compreender as características de consumo e o perfil dessa população.8-10

Vários trabalhos vêm sendo realizados no nos-so país descrevendo a prevalência de tabagismo entre os universitários, principalmente nos cursos de ciências da saúde.11,12 A pesquisa realizada nessa universidade difere das demais por contemplar amostragem envolvendo diferentes cursos de graduação das áreas de biológicas, humanas e exatas. As questões que foram entregues aos acadêmicos visavam a avaliar as características de cada aluno, seus hábitos, o tabagismo e as atitudes ligadas a ele.

O presente estudo demonstrou que a maioria dos universitários fazia uso de bebidas alcoólicas, entretanto, quando avaliada isoladamente a área de ciências da saúde, observou-se nesse grupo que a maioria não ingeria bebidas com álcool. Os dados são diferentes dos encontrados por Silva et al.13 na Universidade de São Paulo e Kerr-Corrêa et al.14 na UNESP, em Botucatu-SP, que envolviam somente universitários dos cursos de biológicas e mostraram que eram etilistas 84,7 e 84% dos alunos, respectivamente.

O café tem sido consumido por força do hábito, por prazer e em decorrência do seu sabor.15 Também é considerado sinalizador social, com capacidade de reunir as pessoas, além de esquentar e estimular, exibindo forte associação ao dinamismo. Nossa pesquisa evidenciou que a maioria dos acadêmicos fazia uso regular de café, não corroborando trabalho realizado em Portugal que relatou que a maioria dos universitários dos cursos de Medicina, Psicologia e Letras não o tinham como hábito.16

Detectou-se que mais da metade dos universitários não possuía a prática regular de esportes, com exceção do grupo de biológicas. O mais alto nível de atividade física em cursos de ciências da saúde nesta universidade se aproxima dos achados de Silva et al.17, em Juiz de Fora, que identificaram a prática regular de esportes em acadêmicos de alguns cursos de biológicas.

Em relação ao tabagismo, foi anotada reduzida prevalência de fumantes (7,2%) na comparação com outros estudos12,18, sendo considerada satisfatória e podendo ser efeito das políticas públicas nacionais e estaduais de combate ao tabagismo. Alguns estudos9,19 têm demonstrado que prevalências de tabagismo entre estudantes de cursos da área da saúde, principalmente de Medicina12, são inferiores aos resultados encontrados entre alunos de outros cursos superiores19. É importante ressaltar que a frequência foi mais alta nos cursos de humanas, de maneira similar ao estudo realizado em Brasília9. Estes dados reforçam a característica de mais conscientização dos universitários pertencentes à área de ciências da saúde frente aos malefícios proporcionados pelo hábito tabágico.18

Constitui importante fator de confusão entre os estudos a definição do tabagismo, considerando-se que as diversas definições para fumantes dificultam a comparação entre avaliações. Os critérios são baseados principalmente na frequência, quantidade e duração do tabagismo. O critério utilizado no presente estudo para definição do consumo tabagístico seguiu o do Centers for Disease Control and Prevention e da Organização Mundial de Saúde1,3, que consideram o jovem fumante aquele que fumou pelo menos um dia nos últimos 30 dias19, incluindo-se, assim, os fumantes ocasionais nessa classificação. Neste trabalho foi encontrada associação significativa entre tabagismo e gênero, como maior frequência no masculino, como demonstrado em outros trabalhos.12,20 Houve tendência maior ao tabagismo entre os que tinham trabalho remunerado, como descrito por Rondina et al. 20

A associação significativa entre o uso regular de álcool e o hábito de fumar confirma dado encontrado em outros grupos de estudantes de diferentes áreas12,21 e na população geral20. Rigotti et al.22, por meio de avaliação relativa ao uso de álcool e tabaco entre universitários de instituições norte-americanas, em 1999, referiam que, entre os alunos usuários de cigarro, aproximadamente 28,5% o haviam usado no último mês e 38,1% no último ano. A prevalência elevada no consumo de álcool é fenômeno que vem sendo cada vez mais registrado em alunos da área de biológicas e em outras áreas, como também na classe médica.14,20 A prática de esportes não foi considerada fator protetor contra o tabagismo, diferentemente do demonstrado por outros autores.21,23

Esperava-se encontrar associação entre tabagismo e sedentarismo, pois o hábito de fumar é relatado como mais prevalente em indivíduos sedentários e o exercício físico é considerado fator protetor contra o seu início.24,25 É possível também que a baixa frequência de fumantes no estudo tenha dificultado o encontro da associação entre a falta de atividade física e sua relação com o tabagismo.

Outra limitação refere-se ao número de tabagistas declarado, que pode ser mais baixo que o real. A não aceitação cultural ao fato de ser tabagista pode ter levado à subestimação da prevalência de tabagismo e, portanto, ter interferido nos achados das demais variáveis.

 

CONCLUSÃO

A maioria dos universitários era do gênero feminino, com trabalho remunerado e residia com os familiares. O tabagismo foi anotado em reduzida parcela, sendo a maioria no gênero masculino, da área de humanas (60,6%) e usuários regulares de bebidas alcoólicas. O ensino superior tem papel fundamental na adoção de planos e ações preventivas para proporcionar ao graduando a possibilidade de modificar a comunidade onde está inserido. Há necessidade de melhor compreender os diferentes fatores envolvidos em relação aos hábitos e às atitudes dos universitários em relação ao tabagismo. A definição de políticas quanto ao uso de tabaco e de álcool pelos estudantes, a informação científica, a educação com treino de habilidades têm se mostrado úteis na prevenção do tabagismo e do alcoolismo e têm sido adotados mundialmente. A divulgação do conhecimento pode alertar para a importância da conscientização, elaboração de programas preventivos e ações na sociedade.

 

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