ISSN (on-line): 2238-3182
ISSN (Impressa): 0103-880X
CAPES/Qualis: B2
A Forma Pseudotumoral da Esquistossomose mansoni, intestinal e peritoneal, relatada em 108 anos de publicações sobre Esquistossomose no Brasil e no Exterior
The Pseudotumoral Form of Schistosomiasis mansoni, intestinal and peritoneal, reported in 108 years of publications on Schistosomiasis in Brazil and Abroad
Pedro Raso1; Joao Pedro Arruda Moraes Raso2; Leonardo Arruda Moraes Raso3
1. Médico. Professor Emérito da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG - Brasil
2. Acadêmico de Medicina. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Betim, MG - Brasil
3. Médico Residente do Hospital Militar. Belo Horizonte, MG - Brasil
Pedro Raso
E-mail: pedroraso29@gmail.com
Instituiçao: Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina - UFMG.
Recebido em: 05/02/2017.
Aprovado em: 20/02/2017.
Instituiçao: Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Medicina - UFMG.
Resumo
INTRODUÇÃO: Os autores fizeram um levantamento bibliográfico dos trabalhos publicados em periódicos brasileiros e internacionais sobre a Forma Pseudotumoral da Esquistossomose mansoni entre agosto de 2008 e dezembro de 2016.
MÉTODOS: O estudo baseou-se principalmente nas revisões bibliográficas de Carvalho et al. (2008 e 2009)18,19, Bicalho (1965)10, Raso e Bogliolo (1970)47 e os trabalhos citados nos principais órgaos de divulgação científica: PubMed, Bireme, Index-Medicus.
RESULTADOS: Estao expressos nas Tabelas 1 e 2.
Palavras-chave: Esquistossomose; Esquistossomose mansoni; Revisão.
INTRODUÇÃO
Em três trabalhos sucessivos, publicados no Brazil Médico, respectivamente em 1º de agosto, 1º de dezembro e 8 de dezembro de 1908, com o mesmo título, "Contribuição para o estudo da Shistosomiasis na Bahia", Pirajá da Silva42-44 descreve e fotografa os vermes adultos em cópula, a fêmea com óvulo no útero, o verme macho e o ovo com espícula lateral. No início achou tratar-se de uma espécie nova, exclusiva da América, por ele nomeada "Schistosomum americanum". Mas, logo reconheceu seu engano. No trabalho publicado em 1º de agosto, sobre o resultado do exame de fezes em paciente de 18 anos, fornece as dimensões máximas e médias de 10 ovos, com espícula lateral e conclui: "Pensamos, como Manson e Sambon, que os ovos providos de espículos laterais pertencem a uma terceira espécie de Schistosomum, a que muito justamente, classificou Sambom de Schistosomum mansoni".
Esta é a única espécie encontrada no Brasil.
São relativamente poucos os trabalhos relatados na literatura sobre a forma pseudotumoral da esquistossomose mansoni (FPTE). No Brasil, onde a doença é endêmica, em um século, 1908 a dezembro de 2007, foram publicados 4971 trabalhos sobre esquistossomose em 358 periódicos brasileiros.18 Entre eles, havia cerca de 55 casos de FPTE intestinal e peritoneal. A maioria se referia a um ou dois casos (Tabela 1). Em revisão realizada entre 1908-1978, foram relatados 17 casos de FPTE em Belo Horizonte, Minas Gerais.13 Por outro lado, entre 1.229 teses e dissertações defendidas no Brasil entre 1908-2009,19 havia só uma que mencionava a existência de dois casos de "fibrose estricturante" no colon e no reto.64
Em revisão de 158.993 histórias clínicas de pacientes cirúrgicos, admitidos em vários Hospitais de Caracas (Venezuela), durante o período de 11 anos, 188 tinham tumores do colo e reto dos quais 11 eram tumores inflamatórios esquistossomóticos.9
Recentemente, dados ainda não publicados, foram analisados 15 casos de FPTE localizados no intestino e/ou no peritônio, examinados no Departamento de Anatomia Patológica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais.49
CASUISTICA E MÉTODOS
As principais fontes de pesquisa de casos de FPTE compilados neste trabalho foram: Bibliografia Brasileira de Esquistossomose (Série Esquistossomose 12), editada em 2007,18 Bibliografia Brasileira de teses e dissertações, publicada em 2009,19 trabalhos constantes nas revisões47,13,14 no Brasil e, na Venezuela,9 na Internet, nas citações de autores em trabalhos divulgados no Brasil e no Exterior, de 1908 a dezembro de 2016, Medline, Index-Medicus, Bireme, PubMed.
RESULTADOS
Os resultados publicados em revistas brasileiras sobre a FPTE intestinal e peritoneal no período 1908 a dezembro de 2016 e em revistas estrangeiras, no mesmo período, estao resumidos nas Tabelas 1 e 2. Excluindo os pólipos intestinais e considerando apenas aqueles de grandes dimensões, capazes de obstruir a luz intestinal, foram encontrados 55 casos de FPTE intestinais e peritoneais na literatura brasileira.
O número de casos relatados nas publicações em geral era pequeno (um a dois casos). O maior número de casos coletados, na literatura, pertence a Bicalho, 1978 (17 casos)13 e Raso et al.,49 2017 (15 casos), no Brasil e Bellard e Carreño,9 1958, na Venezuela (11 casos). Total de casos publicados em 108 anos de pesquisas (1908, ano da descoberta da esquistossomose no Brasil a 1916):42-44 89, sendo 55 em revistas nacionais e 34 em periódicos internacionais.
DISCUSSÃO
Apesar de rara, a FPTE mansoni intestinal e peritoneal é importante pelos sintomas e pelas complicações que causam, como estenose, obstrução, intussuscepção, volvo ou compressão extrínseca das alças intestinais e pelo fato de simular tuberculose e carcinomatose peritoneal.
O total de 89 casos publicados em 109 anos de levantamento bibliográfico atesta não só a raridade dessa forma de esquistossomose mansoni, como a importância da contribuição dos autores brasileiros ao conhecimento da doença, conforme fora salientado por Andrade.2
Neste levantamento excluímos os trabalhos sobre os pólipos intestinais, incluído apenas aqueles poucos casos em que, pelas suas características (dimensões e complicações) mimetizavam tumores. Dentre eles, destacamos aqueles descritos por Bicalho e Souza,14 Jorge et al.32 e Huggins.30
No intestino preponderam no cólon descendente e no reto, onde apresentam três tipos de crescimento: intraluminal, intramural e na subserosa. Estes últimos tinham tendência a crescer em direção da cavidade abdominal, onde formavam massas volumosas, em geral sólidas, pesando vários quilos, simulando fibromas ou carcinomas que comprimiam as alças intestinais. Raramente formavam cistos volumosos50,40.
Os PTE peritoneais tendiam a formar nódulos ou espessamentos fibrosos no peritônio visceral e parietal, simulando, com frequência, tuberculose ou carcinomatose peritoneal.
Ocorrem em crianças e adultos, preponderando em homens (3:1) sujeitos a reinfecções frequentes. Daí, a maior incidência em lavradores e moradores em localidades ribeirinhas de alta incidência de esquistossomose. Acompanham tanto a forma hepatesplênica como a intestinal e hépato-intestinal. Respondem bem ao tratamento com oxamniquine e prazinquantel. A incidência tende a diminuir com as medidas preventivas e o tratamento em massa das populações mais atingidas.
Os PTE apresentam duas formas fundamentais: uma, composta por numerosos ovos e conglomerados de granulomas; outra por acentuada fibrose envolvendo uma quantidade variável de ovos, poucos em alguns casos e numerosos em outros, frequentemente calcificados.
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