ISSN (on-line): 2238-3182
ISSN (Impressa): 0103-880X
CAPES/Qualis: B2
Suplemento do II Congresso Médico Acadêmico da UNIPAC Juiz de Fora
O PERFIL DE RESISTENCIA AOS ANTIMICROBIANOS DOS PATOGENOS MAIS COMUNS NA UTI ADULTA, DO HOSPITAL REGIONAL DOUTOR JOAO PENIDO
Ricardo Costa Alves1, Artur Valdier Batista1, Felipe Flores Pires1, Guilherme Cunha Barbosa de Faria1, Igor Rocha Del Bizzone1, Renato Valente da Silva1, Ricardo Goretti Vasconcelos1, Eduardo Carvalho Siqueira2, Guillermo Patricio Ortega Jácome2, Nathália Barbosa do Espírito Santo Mendes2.
1. Acadêmicos do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora - FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
2. Professores do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora - FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC E-mail: ricardo-201008@hotmail.com
Introdução: Nos locais de atendimento a pacientes mais graves, como nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), os antimicrobianos são o grupo de fármacos mais utilizado. É compreendido que seu uso excessivo e indiscriminado pode gerar, além de um aumento de risco de complicações adversas e alto custo, um comprometimento de sua eficácia, em grande parte pela adaptação microbiana aos mesmos. Objetivos: Verificar o perfil de resistência bacteriana na UTI Adulta do Hospital Regional Dr. Joao Penido (HRJP). Métodos: Foi realizada uma revisão da base de dados de cultura e antibiograma do HRJP, coletadas no período de Janeiro a Junho de 2017, cujo n foi 105. Os dados são correspondentes às informações da UTI Adulta da instituição. As variáveis referem-se à frequência dos agentes etiológicos, perfil de resistência aos antimicrobianos mais utilizados e ainda descrição dos diagnósticos de ingresso dos pacientes à UTI Adulta e os desfechos. Resultados: O padrao predominante dentre os internados em UTI foi paciente do sexo masculino. Dos pacientes que obtiveram cultura, 70% deles apresentaram infecção nosocomial. A média do tempo de permanência dos pacientes na UTI foi de 10,6 dias. O maior contingente de diagnósticos feitos nos pacientes candidatos a UTI foi de etiologia gastrointestinal (32%), seguido de pneumatológicas (20%). O desfecho da grande maioria dos pacientes foi alta para enfermaria (61%). Conclusão: Os dados obtidos revelaram que Acinetobacter baumannii, Klebsiella pneumoniae e Escherichia coli, foram os patógenos mais prevalentes, isolados em culturas. A comparação com a literatura expôs dificuldades quanto ao padrao de resistência aos antibióticos, visto que os principais patógenos identificados apresentaram uma significativa resistência aos antimicrobianos testados.
Palavras chave: Pseudomonas aeruginosa. Infecção hospitalar. Unidades de Terapia Intensiva. Anti-Infecciosos. Resistência à Doença.
OSTEOSSARCOMA: RELATO DE CASO E DISCUSSÃO DOS OBSTACULOS PARA DIAGNOSTICO
Samuel Filipe Chagas e Silva de Carvalho1, Luís Fernando Cardoso1, Miriam de Melo Melquíades2, Tereza Cristina Esteves2, Sávio Mourao3
1. Acadêmicos do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora - FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
2. Médicas Pediatras do Hospital 9 de Julho - Instituto Oncológico de Juiz de Fora
3. Médico Ortopedista do Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora (HU-UFJF)
E-mail: samuel.fc@hotmail.com
Introdução: O Osteossarcoma (OS) é um tumor ósseo maligno primário, comum em crianças e adolescentes, que atinge geralmente as metáfises ósseas em ossos longos. O tratamento deve ser feito por ressecção cirúrgica do tumor primário e quimioterapia. O prognóstico está associado ao estadiamento da doença, também ao intervalo para o diagnóstico que é diretamente proporcional ao risco da doença avançar e piorar os resultados de tratamento e reabilitação. Objetivo: Conhecer características clínicas e epidemiológicas, além da demora diagnóstica do paciente adolescente portador de OS atendido no Instituto Oncológico, no município de Juiz de Fora. Métodos: Realizou-se um estudo com todos os dados clínicos coletados do respectivo prontuário desde a internação no hospital, bem como o início dos sintomas, comparando-se a prevalência comum à idade. Relato de caso: Paciente com 17 anos, portador de Osteossarcoma em Tíbia direita, que iniciou dores progressivas em joelho direito. Procurou atendimento médico diversas vezes, sem conclusão diagnóstica. Quando o paciente estava com dor de difícil controle e grande imobilidade do membro, é que foi pensado na neoplasia. Internado no HU-UFJF, onde foi feita biópsia com diagnóstico definitivo da neoplasia. Transferido para o Instituto Oncológico para tratamento especializado. O paciente iniciou com dor incapacitante de piora progressiva no início de 2018, quando fez o diagnóstico em Abril de 2018, já com alto risco de amputação. Conclusão: O tempo aumentado para o diagnóstico piora os sintomas do paciente, colabora com aparecimento de desnutrição, possibilita o diagnóstico em fases avançadas e reduz a chance de cura. Assim, a presença de dor localizada, repetitiva e com piora de intensidade, deve atentar para o risco de neoplasia.
Palavras-Chave: Osteossarcoma. Adolescente. Epidemiologia. Diagnóstico.
PERFIL DOS EGRESSOS DE UMA FACULDADE PARTICULAR DE MEDICINA - JUIZ DE FORA/MG
Tayse da Costa Silva1, Caio Hage Chahine Kubrusly1, Caio Vital Barboza Pereira1, Carlos Eduardo1, Daniela Aparecida Pereira Paixão1, Laura de Almeida Rosa1, Luisa Campos Pereira1, Victoria Dornelas Paz Carvalho1, Cézar Carvalho Esteves2, Guillermo P. Ortega Jácome3, Nathália Barbosa do E. S. Mendes3.
1. Discente do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora - FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
2. Coordenador do curso de Medicina da FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
3. Docente do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora - FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
email: tayse.cs@hotmail.com
Introdução: A qualidade da formação dos futuros médicos obtidas nas suas escolas é imprescindível na prática clínica, assim como o preparo pessoal dos mesmos para atender as demandas de saúde da população. Objetivos: Verificar o Perfil dos Egressos de uma Faculdade Particular de Medicina em Juiz de Fora- MG, formados entre o período de Janeiro de 2009 a Dezembro de 2014, analisar o grau de inserção desses egressos no mercado de trabalho, verificar a satisfação da formação profissional na graduação, após a formação e seus benefícios no mercado de trabalho. Métodos: Estudo observacional, do tipo transversal, através de um questionário aplicado via email, por um link de acesso, auto-respondido eletronicamente no período de setembro/2017 a fevereiro/2018. Resultados: Dos 498 questionários enviados aos egressos via correio eletrônico, foram respondidos 46 (9,23%).No perfil dos egressos foi encontrado predominância do sexo feminino (54,3%), solteiros (60,5%), faixa etária entre 31-35 anos (51,3%). A maioria dos egressos fez curso preparatório para o Programa de Residência Médica (78,9%) e 36,8% dos respondentes estavam cursando a Residência Médica durante esta pesquisa. Sobre a área de atuação médica, 44,7% atuam como médicos generalistas e 55,3% como médicos especialistas. A maioria dos entrevistados se mostrou seguro (91,4%) quanto ao exercício da medicina ao final do curso e 91,9% dos médicos formados estao satisfeitos com sua área de atuação profissional. Sobre a Instituição avaliada, a visão dos egressos é "satisfatória" (> 60,0%) em relação aos internatos oferecidos, principalmente no quesito corpo docente e local de estágios. Conclusão: De acordo com a amostra avaliada, os egressos desta instituição estao satisfeitos quanto a sua formação profissional. Quando comparado à prática médica na sua formação com os benefícios no mercado de trabalho, estes egressos foram bem inseridos, não apresentando dificuldades no exercício da sua profissão.
Palavras-chaves: Medicina. Egressos. Educação Acadêmica.
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