ISSN (on-line): 2238-3182
ISSN (Impressa): 0103-880X
CAPES/Qualis: B2
Suplemento do II Congresso Médico Acadêmico da UNIPAC Juiz de Fora
QUALIDADE DA SAUDE MENTAL DE MÉDICOS E ACADEMICOS DE MEDICINA
Isabela Araújo Schmidt1, Lara Bastos Spinelli Pinto1, Laura Krepk Vieira1, Thais Sette Espósito1, Nathália Barbosa do Espírito-Santo Mendes2
1. Acadêmicos do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora - FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
2. Professora do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora - FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
E-mail: laraspinelli47@gmail.com
Introdução: Sabe-se que a incidência de doenças relacionadas ao estresse, como depressão, ansiedade e/ou Síndrome de Burnout, eleva-se, tanto entre médicos, quanto entre acadêmicos de medicina. Como consequência, observa-se entre os mesmos, mudanças dos hábitos comportamentais no tocante ao consumo de drogas lícitas, como tabaco, álcool, cafeína, e/ou ilícitas, como anfetaminas. Objetivo: Objetiva-se com o presente estudo, analisar os distúrbios de natureza mental, e as consequências a eles diretamente relacionadas, envolvendo os mesmos; médicos e acadêmicos de medicina. Métodos: Realizou-se revisão de literatura a partir de pesquisas de artigos publicados entre os anos de 2009 e 2018, nas plataformas digitais SciELO, PubMed, Ipub, Science Direct, CRM-PR. Os descritores utilizados na busca bibliográfica foram "saúde mental", "médicos", "acadêmicos de medicina", "qualidade psíquica dos médicos", "transtornos mentais comuns", "síndrome de Burnout". Resultados: Observa-se ao ingressar no curso de medicina, mudanças nos hábitos e estilo de vida do acadêmico, fatores esses impactantes no seu dia a dia, como, noites mal dormidas, diminuição das horas de sono, da prática de atividades físicas esportivas, qualidade insatisfatória no convívio familiar e entre amigos, corroborando dessa forma, com a elevação da incidência de doenças relacionadas à saúde mental; agravando-se entre os médicos, pela sobrecarga de trabalho, pelo convívio estressante com o sofrimento humano decorrente de doenças graves, e até mesmo, a morte. Conclusão: Conclui-se que, a partir do estudo realizado, há elevada incidência de doenças mentais entre médicos e acadêmicos de medicina, com consequências indesejáveis e impactantes na sua qualidade de vida.
Palavras-chave: Saúde Mental. Qualidade psíquica dos médicos. Transtornos Mentais Comuns. Síndrome de Burnout.
QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES EM HEMODIALISE NA RENALCLIN- SÃO JOAO DEL REI-MG
Ana Beatriz Neves Pires1, Carolina Trindade dos Santos1, Letícia de Paula Ervilha1, Mariela Grossi Donato1, Marina Carvalho Araújo1, Maria Caroline Carvalho Nunes1, Paula Saggioro de Almeida1, Paula Chaves Zille1, Rodrigo Fajardo Bastos Campos1
1. Acadêmicos do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora - FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPACEmail: nevespiresab@gmail.com
Introdução: A insuficiência renal crônica (IRC) é uma doença progressiva que gera debilidade e incapacitação. Sua incidência aumenta a cada ano, sendo um problema de saúde pública em todo o mundo. A terapêutica utilizada para suprir os déficits renais é a diálise que se divide em: hemodiálise, diálise peritoneal e transplante renal. Dentre estes, o mais usado é a hemodiálise. Objetivos: O trabalho teve como objetivo avaliar e descrever a qualidade de vida dos pacientes com Insuficiência Renal Crônica, em tratamento hemodialítico ambulatorial, no município de São Joao Del Rei e estabelecer um parâmetro comparativo entre itens que influenciam a qualidade de vida desses pacientes. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo no qual foi avaliada a qualidade de vida de pacientes em hemodiálise. A coleta de dados foi realizada no período entre dezembro e abril de 2017 na Clínica RenalClin, no município de São Joao Del Rei-MG. Resultados: Foi verificada uma maior prevalência masculina e em relação a idade, a maioria dos pacientes possuía mais de 30 anos. A maior parte dos pacientes eram casados e de etnia branca. 51,6% dos pacientes entrevistados, tinham ensino fundamental incompleto. A causa mais frequente da Doença Renal Crônica (DRC) foi a Diabetes Mellitus (DM) sendo a segunda maior causa a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A amostra demonstrou que 53,1% dos pacientes submetidos à hemodiálise apresentavam anemia. Em relação à terapêutica, a maioria dos pacientes demonstraram desejo em realizar transplante, mas apenas 15,6% foram submetidos ao mesmo. Conclusão: A terapia hemodialítica, apesar de benéfica do ponto de vista terapêutico, causa grandes alterações no cotidiano dos pacientes com DRC. Sendo assim, sugere-se que haja uma busca constante em melhorar a qualidade de vida, com apoio multidisciplinar de saúde e maior participação e apoio dos familiares, buscando o equilíbrio físico e emocional dos pacientes.
Palavras-chave: Doença Renal Crônica. Tratamento. Qualidade de vida.
QUERATOACANTOMA FACIAL: ATUALIDADES NO TRATAMENTO
Lorena Rocha Lebourg1, Kamyla Mascena Teixeira1, Linda Avelar Medeiros1, Bianca Souza da Mata1, Fernanda Stheffani Abreu Fernandes1, Pietro Mainenti2
1. Acadêmicos do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora - FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
2. Professor do curso de Medicina da Faculdade de Medicina de Juiz de Fora - FAME/JF, da Universidade Presidente Antônio Carlos - UNIPAC
E-mail: fernandastheffani@hotmail.com
Introdução: O queratoacantoma (KA) é uma neoplasia cutânea de aproximadamente 1 a 2 cm. A etiologia, ainda não definida, parece ter relação com exposição a carcinógenos. A luz actínica poderia estar associada à lesão uma vez que os casos ocorrem mais frequentemente em regioes de pele exposta. A neoplasia apresenta crescimento inicial rápido, seguido por um período variável de estabilidade volumétrica e regressão espontânea. As lesões podem ser únicas ou múltiplas. Apesar da histopatologia se assemelhar ao carcinoma de células escamosas (SCC), o comportamento exibido pela neoplasia é bem distinto. Objetivo: O objetivo desse estudo foi estudar os tratamentos mais atuais para esta doença. Métodos: Foram pesquisadas referências, em língua inglesa, entre os anos 2014 e 2018 com a seguinte palavra-chave: facial keratoacanthoma nas plataformas Bireme e Pubmed. Resultados: Além das abordagens usuais como tratamentos criogênicos, cirúrgicos e radioterápicos, há relatos bem-sucedidos com a aplicação de imiquimode 5% tópico e eletroquimioterapia. No caso de KA de face, em geral os tratamentos envolvem eletro-cirurgia, cirurgia a laser de CO2, curetagem, terapia fotodinâmica, uso tópico de 5-fluoracil, corticosteroide e metotrexato. Todos estes tratamentos são indicados para pequenos tumores. O uso de retinóides, como a isotretinoína, pode ser considerado quando se têm muitas lesões. Conclusão: Conclui-se que o KA é um tumor de bom comportamento, no entanto pode ser abordado por uma gama de tratamentos de acordo com cada caso e com a experiência de cada profissional.
Palavras-chave: Queratoacantoma. Tratamento. Face.
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