RMMG - Revista Médica de Minas Gerais

Volume: 29. (Suppl.11) DOI: https://dx.doi.org/10.5935/2238-3182.20190082

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Artigo Original

Prevalência da Síndrome de Burnout entre Médicos Anestesiologistas de Belo Horizonte – Minas Gerais (MG)

Monik Gonçalves Vilela, André Felipe Ferreira Barroso1; Thaís Morato Menezes1; Marcela Aparecida Corrêa Martins1; Gláucio Grégori Nunes Bomfá, Wanderson Penido Da Costa

1. Médico. Residente em Anestesiologia pelo Hospital Belo Horizonte
2. Médico Anestesiologista (TEA/ SBA). Coordenador da Residência Médica do Hospital Belo Horizonte
3. Médico Anestesiologista (TEA/ SBA) do Hospital Belo Horizonte

Endereço para correspondência

Monik Gonçalves Vilela
E-mail: monikvilela@yahoo.com.br

Resumo

Em meio à evolução dos estudos sobre o estresse, surgem pesquisas sobre a síndrome de Burnout (que em tradução literal seria "queimar-se por completo"), expressão criada na tentativa de descrever as fontes crônicas de sobrecarga emocional e interpessoal no trabalho. A primeira descrição sistemática da doença foi realizada pelo psiquiatra Herbert J. Freudenberg, em 1974, traduzindo as consequências observadas em si mesmo do esgotamento crônico, exaustão emocional, despersonalização e sentimento de baixa realização. Acomete trabalhadores sob extrema responsabilidade ou que assistem indivíduos sob risco, incluindo anestesiologistas. Este trabalho tem como objetivo verificar a incidência da Síndrome de Burnout entre médicos anestesiologistas de Belo Horizonte - MG, compreender quais são os seus efeitos negativos e refletir sobre o ambiente de trabalho e a motivação profissional. Tais dados foram coletados através de questionário validado, autoaplicável com base no Inventário de Burnout de Maslach. O questionário foi respondido por 50 anestesiologistas da rede de saúde da cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, entre maio e julho de 2018. A participação dos médicos ocorreu de forma voluntária e com consentimento informado (Anexo II). Para cada pergunta, o entrevistado deveria atribuir uma pontuação de 1-5, de acordo com a frequência com que sentia/percebia os sinais apresentados em cada questão. Com base na soma das respostas, os entrevistados foram agrupados em pessoas sem indícios de Burnout, até o grau de instalação completo da patologia. Os resultados encontrados apresentam 64% (32) dos entrevistados com possibilidade de desenvolver a Síndrome de Burnout, 26% (13) de profissionais nos quais a síndrome já se encontra em estágio inicial e outros 10% (5), que já convivem com a síndrome, ainda que com possibilidade de reversão. Neste trabalho não houve nenhum entrevistado que não apresentasse algum sinal da síndrome.

Palavras-chave: Burnout. Estresse. Anestesista. Esgotamento profissional.

 

INTRODUÇÃO

O estilo de vida contemporâneo, tem como pilares, o rápido avanço tecnológico, ambientes extremamente competitivos, cobranças de desempenho físico, emocional e laboral e relações interpessoais dominadas pela impessoalidade das redes sociais. Nesse contexto, a Síndrome de Burnout compreende uma série de manifestações patológicas muito frequentes em profissionais da área de saúde1, sendo tema de grande interesse em diversos estudos científicos.2

O desgaste físico e emocional é um processo gradual de perda de energia, com maior ocorrência quando há desequilíbrio entre as exigências do trabalho e a capacidade da pessoa em executar bem as atribuições dadas.3,4 Observase aumento na frequência destes comportamentos em profissionais que levam tarefas do trabalho para casa, com sobrecarga de horas de trabalho.5 As primeiras reações ao estresse ligado ao trabalho é a exaustão, o esgotamento mental e a dificuldade de relacionamento.6 A descrença aparece na tentativa de se proteger da exaustão.7 As pessoas se tornam-se mais distantes e frias com relação ao trabalho e aos colegas, uma vez que sentem que é mais seguro ficarem indiferentes.8 Como consequência desse distanciamento, vem a ineficiência, a perda da confiança e a incapacidade de fazer diferença.9,10 No quadro I, destacam-se os principais sintomas da Síndrome de Burnuot.

 

 

Na tentativa de lidar com o estresse, surgem dificuldades no relacionamento com a família e com os amigos e o abuso de álcool pode se tornar frequente.3 A despersonalização reflete o desenvolvimento de atitudes frias, negativas e insensíveis direcionadas aos receptores de um serviço prestado, traduzindo a desumanização, a hostilidade, a intolerância e o tratamento impessoal das pessoas com Burnout para com seus pacientes.4,11,12 Por fim, a sensação de baixa realização profissional evidencia que pessoas que sofrem de Burnout tendem a acreditar que seus objetivos profissionais não foram atingidos e vivenciam uma sensação de insuficiência e baixa autoestima profissional. O trabalhador passa a ser cínico e irônico com os receptores de seu trabalho.13

Os profissionais que prestam cuidados ou assistência a outras pessoas esperam um retorno, como gratidão, respeito e colaboração.14 Como essa reciprocidade, muitas vezes, não ocorre, e as expectativas do profissional não são atingidas, ele vivencia um esgotamento de recursos emocionais, que o torna desmotivado a investir numa boa relação com seus pacientes.11 Isto pode gerar falhas no trabalho, o que intensifica a sensação de baixa realização profissional.14

Com relação ao ambiente de trabalho dos anestesiologistas, destacam-se alguns agentes estressores que elevam a possibilidade da ocorrência do Burnout: grandes jornadas de trabalho, numerosos plantões, demandas excessivas que diminuem a qualidade do atendimento, necessidade de lidar com sofrimento e morte, acesso constante a medicamentos com alto risco de abuso e letalidade, entre outros.7 Sabe-se, ainda, que estes médicos englobam um grupo especial de profissionais da saúde que buscam o perfeccionismo, sendo, muitas vezes, irredutíveis em suas atitudes, compulsivos e descrentes.15 Além disso, deve-se considerar a grande cobrança da sociedade, que espera do médico um profissional infalível, gerando uma pressão insustentável.16

A possibilidade de um erro médico constitui uma forma de pressão forte na prática da medicina.4 O grande problema social relacionado ao Burnout em anestesiologistas é a possibilidade de encontrar profissionais trabalhando de maneira fria, sem o envolvimento e dedicação necessários, causando, assim, uma diminuição da realização profissional, que pode culminar com a desistência de seus ideais.15 É comum médicos optarem por abandonar a medicina e buscarem outras atividades.12 Mais grave ainda que a desistência da profissão é a diminuição na qualidade do atendimento como reflexo da exaustão física e emocional, que pode levar à dano ou à morte de um paciente por negligência.10

Médicos residentes podem estar ainda mais suscetíveis ao Burnout, uma vez que vivenciam e enfrentam uma série de cobranças por parte de seus preceptores, da sociedade e de si mesmos.17 Cumprem jornadas extremas e muitas tarefas simultâneas.18 Por outro lado, devem agir como profissionais completos, de quem se exige responsabilidade, competência e eficiência.17

Estudos realizados encontraram alta incidência de Burnout entre médicos anestesiologistas e ainda sugerem que a síndrome poderia estar associada com depressão e dificuldade de cuidar dos pacientes.10 Apesar disso, os trabalhos atuais são insuficientes para determinar o agente causal e/ou identificar perfis de alto risco para Burnout.13 A Síndrome de Burnout ainda não é muito conhecida por grande parte dos profissionais de saúde. É necessária maior divulgação, pois, se estes desconhecem as manifestações e causas, não podem buscar formas efetivas de tratamento, bem como prevenção e intervenção.8,9,13

Assim, este trabalho propõe-se a verificar a prevalência da Síndrome de Burnout entre médicos anestesiologistas e residentes da especialidade na rede de saúde da cidade de Belo Horizonte, bem como, avaliar o perfil de maior susceptibilidade à doença e compreender o efeito da patologia sobre estes profissionais a fim de propor métodos terapêuticos e minimizar seus efeitos negativos.

 

MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizado um estudo transversal, por meio de questionário validado, autoaplicável com base no Inventário de Burnout de Maslach18, o qual encontra-se disponível no Anexo I.

O questionário foi respondido por 50 anestesiologistas da rede de saúde de Belo Horizonte, em Minas Gerais, entre maio e julho de 2018. A participação dos médicos ocorreu de forma voluntária e com consentimento informado (Anexo II).

Para cada pergunta, o entrevistado deveria atribuir uma pontuação de 1-5, de acordo com a frequência com que sentia/ percebia os sinais apresentados em cada questão, sendo que 1, representa, "nunca", 2, "anualmente", 3, mensalmente, 4, "semanalmente" e 5, "diariamente".

Com base na soma das respostas, os entrevistados foram agrupados da seguinte forma:

• Profissionais sem indícios de Burnout, com resultado da soma até 20 pontos;

• Profissionais com possibilidade de desenvolver Burnout, quando o resultado da soma ficou entre 21 e 40 pontos;

• Profissionais na fase inicial da Síndrome de Burnout, quando o resultado da soma ficou entre 41 e 60 pontos;

• Profissionais com a doença já instalada, mas com possibilidade de reversão quando o resultado da soma ficou entre 61 e 80 pontos;

• Profissionais com a Síndrome em estágio avançado, quando o resultado da soma ficou entre 81 e 100 pontos;

As variáveis numéricas foram submetidas ao teste de normalidade de Shapiro-Wilk. A análise foi desenvolvida no programa gratuito R versão 3.3.2 e foi adotado nível de significância de 5%.

 

RESULTADOS

O questionário foi entregue a 50 anestesiologistas, e todos que receberam o questionário, o responderam. O questionário foi respondido por 50 médicos anestesiologistas e residentes de anestesiologia. Para evitar o viés de observação e o direcionamento da resposta, foi retirada do formulário a tabela de resultados.

A média da idade dos entrevistados foi 39,64 anos ± 9,85, sendo que, o menor valor observado foi 28 e o maior, 68.

 

 

Com relação ao perfil da população de estudo: 60% (30) dos participantes do estudo eram do sexo masculino; 88% (44) eram casados, 46% (23) possuíam um ou mais filhos. 74% (37) dos entrevistados afirmaram ser a principal fonte de renda familiar. 26% (13) realizavam atividade física e 76% (38) tinham menos de 10 anos de profissão.

Todos os entrevistados (100%) afirmaram trabalhar em mais de um emprego e 82% deles (41) relataram trabalhar em três ou mais serviços diferentes. 62% (31) dos participantes afirmaram ter uma carga horária superior a 80 horas semanais.

 

 

Observou-se que 64% (32) dos entrevistados apresentaram possibilidade de desenvolver a Síndrome de Burnout e em 26% (13) deles, já com a síndrome em estágio inicial. Nos outros 10% (5), observou-se a síndrome instalada com possibilidade de reversão. Não houve nenhum entrevistado que não apresentasse algum sinal da síndrome.

 

 

O grupo de entrevistados era heterogêneo, composto de pessoas com faixa etária variada, entre 28 e 68 anos, sendo 60% (30) homens e o restante mulheres. Todos relataram atuar em plantões noturnos.

 

DISCUSSÃO

Diferentes instituições médicas apresentam variações de perfis de profissionais, grupos etários, gênero e tempo de atuação profissional, no entanto, os estudos apontam que a prevalência da Síndrome de Burnout é semelhante nas diferentes instituições hospitalares.19

No atual estudo, a distribuição da Síndrome de Burnout apresentou-se semelhante aos estudos existentes sobre o assunto, mesmo considerando uma amostra mais jovem e com menos tempo de atuação, (média de 32,50 anos de idade) quando comparado aos demais estudos, já que a população do estudo apresentou, onde a média de idade gira em torno de 39,85 anos.

Observou-se durante o trabalho que, os mais susceptíveis são homens casados22,26, que possuem um ou mais filhos e que geralmente são a principal fonte de renda familiar, representando 74% dos entrevistados. Além disso, a síndrome mostrou-se mais prevalente entre sedentários, 47 participantes21 corroborando outros trabalhos apresentados.22

A síndrome de burnout geralmente é consequência de uma rotina de esforço mental excessivo no trabalho com intervalos muito pequenos para recuperação.27,28 Assim, mediante pesquisa, pode-se constatar que a jornada de trabalho dos médicos anestesiologistas, bem como, dos residentes da mesma especialização, é grande.25,26 Estes especialistas podem desenvolver uma situação de estresse comprometendo a qualidade do trabalho prestado à soliedade.8

Os médicos apresentem taxas elevadas de transtornos psiquiátricos. depressão, transtornos de ansiedade, abuso de álcool ou outras drogas. Porém, a grande maioria recorre à automedicação.29 Excetuando-se suicídio, os médicos apresentam uma taxa de mortalidade menor que a população geral para todas as causas.30 Embora a prevalência de depressão entre os médicos seja comparável à da população geral, o risco de suicídio é significativamente maior.31

Acordado em alguns estudos que discutem a insatisfação com o trabalho, há anestesiologistas extremamente frustrados com diversos aspectos. Destacam-se: a falta de reconhecimento da atividade profissional, o grande número de horas e a falta de regularidade das horas trabalhadas, difícil organização do tempo de trabalho, relacionamento interpessoal insatusfatório entre os dos membros da equipe, os baixos salários e as poucas perspectivas de ascensão profissional.32

O tratamento da síndrome de burnout envolve antidepressivos e psicoterapia. (24) A recomendação dos médicos é que a pessoa repense suas rotinas para melhorar a qualidade de vida com a prática de atividade física regular, exercícios de relaxamento, alimentação saudável e contato maior com família e amigos.

As respostas satisfatórias às propostas terapêuticas estão relacionadas ao grupo sintomas leves (64%) ou com predisposição para desenvolver Burnout (26%). Alta taxa de reversão dos sintomas e tratamento completo da doença.

 

CONCLUSÃO

O Burnout é um processo que se dá em resposta à cronificação do estresse ocupacional trazendo consigo consequências negativas tanto em nível individual, como profissional, familiar e social, e a classe médica está entre as mais afetadas pela síndrome já que lidam com situações de estresse constante a partir do momento que a sociedade exige destes profissionais mais qualidade e menos falhas.2

No que tange aos anestesiologistas, faz-se necessário o constante monitoramento da saúde física e mental destes médicos, considerando que o trabalho em um centro cirúrgico pode levar a sobrecarga de tensão e estresse ocupacional. A falta de apoio dos superiores aos internos da especialidade e dos colegas, gera situações nas quais as emoções negativas se acumulam e podem causar perturbações mentais e psicossomáticas, além da perda de confiança, de motivação para o trabalho e de autoestima.5

É importante melhorar a organização das atividades laborais e administração do tempo para minimizar os efeitos do estresse na jornada de trabalho dos anestesiologistas. Nas primeiras manifestações de estresse, ansiedade e ou depressão, são necessárias intervenções para que não haja evolução dos sintomas, resultando na crise aguda de estresse.3

Na literatura, apresentam-se programas de controle médico em saúde ocupacional e alguns estudos sugerem acompanhamento psicológico sistemático e efetivo, para estes profissionais. Listam-se medidas que podem ser adotadas para minimizar efeitos negativos:

• Liderança positiva, relacionamento amistoso entre os membros da equipe,

• Inserção em grupos de apoio;

• Evitar ritmos de trabalho acelerados e desorganizados;

• Participação em programas de controle de qualidade;

• Evitar cobranças irreais dos membros da equipe;

• Proporcionar o reconhecimento das metas atingidas;

• Minimizar a pressão pelo tempo em que as tarefas devem ser realizadas;

• Identificar agentes estressores específicos no ambiente de trabalho;

• Estimular estilos de vida saudáveis.8,27

 

REFERÊNCIAS

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ANEXO I - QUESTIONÁRIO PRELIMINAR DE IDENTIFICAÇÃO DA BURNOUT

 

ANEXO II - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado(a) como voluntário(a) a participar da pesquisa: Prevalência de Síndrome de Burnout em Médicos Anestesiologistas da rede de saúde da cidade de Belo Horizonte – MG.

A JUSTIFICATIVA, OS OBJETIVOS E OS PROCEDIMENTOS: O motivo que nos leva a estudar a Doença sobre o estresse, a pesquisa se justifica que a síndrome poderia estar associada com depressão e dificuldade de cuidar dos pacientes. O objetivo desse projeto é verificar a prevalência da Síndrome de Burnout em médicos anestesiologistas e residentes da especialidade de um hospital terciário, avaliar o perfil de maior susceptibilidade á doença e compreender o efeito da patologia sobre estes profissionais a fim de propor métodos terapêuticos e minimizar seus efeitos negativos.

O procedimento de coleta de material será da seguinte forma: responder o questionário autoaplicável de Maslach.

DESCONFORTOS E RISCOS E BENEFÍCIOS: responder abertamente qual o grau de stress para identificação de fases iniciais da Síndrome de Burnout. Existe um desconforto e risco mínimo para a você que se submeter à coleta do material para a análise, sendo que se justifica responder verdadeiramente o questionário.

GARANTIA DE ESCLARECIMENTO, LIBERDADE DE RECUSA E GARANTIA DE SIGILO: Você será esclarecido(a) sobre a pesquisa em qualquer aspecto que desejar. Você é livre para recusar-se a participar, retirar seu consentimento ou interromper a participação a qualquer momento. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não irá acarretar qualquer penalidade ou perda de benefícios.

O(s) pesquisador(es) irá(ão) tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Os resultados obtidos pelas respostas serão enviados para você e permanecerão confidenciais. Seu nome ou o material que indique a sua participação não será liberado sem a sua permissão. Você não será identificado(a) em nenhuma publicação que possa resultar deste estudo.

CUSTOS DA PARTICIPAÇÃO, RESSARCIMENTO E INDENIZAÇÃO POR EVENTUAIS DANOS: A participação no estudo não acarretará custos para você e não será disponível nenhuma compensação financeira adicional. O professor orientador XXXXXX e o professor co-orientador XXXXXX certificam de que todos os dados desta pesquisa serão confidenciais.

Declaro que concordo em participar desse estudo. Recebi uma cópia deste termo de consentimento livre e esclarecido e me foi dada a oportunidade de ler e esclarecer as minhas dúvidas.

 

ANEXO III - QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DAS RESPOSTAS ÀS QUESTÕES SABORDADAS NO QUESTIONÁRIO DE BURNOUT