ISSN (on-line): 2238-3182
ISSN (Impressa): 0103-880X
CAPES/Qualis: B2
Sintomas de Transtorno Alimentar e Satisfação com Imagem Corporal em Bailarinos Profissionais de Dança Contemporânea
Symptoms of Eating Disorders and Satisfaction With Body Image in Contemporary Dancing Professional Dancers
Joseani Paulini Neves Simas1; Ana Macara1; Sebastião Iberes Lopes Melo2
1. Universidade de Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana - Cruz Quebrada - Lisboa - Portugal
2. Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - Florianópolis - Sc - Brasil
Joseani Paulini Neves Simas
E-mail: joseanisimas@gmail.com
Recebido em: 26/10/2018
Aprovado em: 09/12/2019
Instituição: Universidade de Lisboa, Faculdade de Motricidade Humana - Cruz Quebrada - Lisboa - Portugal
Resumo
INTRODUÇÃO: Na dança contemporânea os bailarinos se apresentam com uma diversidade de aparência corporal, podendo estar contribuindo com uma imagem corporal e com menos sintomas de transtornos alimentares.
OBJETIVOS: verificar a prevalência de sintomas de transtorno alimentar em bailarinos profissionais brasileiros de dança contemporânea de ambos os gêneros, bem como averiguar possíveis associações com a satisfação com a imagem corporal.
MÉTODOS: participaram do estudo 76 bailarinos com média de idade 26.72 (+/-6.88) anos de companhias de dança contemporâneas brasileiras. Foi utilizado um questionário multidimensional contendo questões sobre informações gerais e da prática, características físicas , imagem corporal e transtorno alimentar . Os dados foram analisados através da estatística descritiva e inferencial não paramétrica.
RESULTADOS: os bailarinos de dança contemporânea possuem um IMC dentro da referência de normalidade. A maioria dos bailarinos encontra-se satisfeitos com a imagem corporal e diferenças signi?cativas indicaram diferenças entre os gêneros, onde os homens estão mais satisfeitos com a imagem corporal do que as mulheres. Tem-se uma prevalência de presença sintomas para transtornos alimentares de 14,5%, e as mulheres são mais propensas a desenvolver sintomas de transtornos alimentares do que os homens.
CONCLUSÃO: os bailarinos de dança contemporânea, apresentaram uma prevalência significativa de presença de sintomas de transtornos alimentares, e que o gênero pode levar a percepções diferenciadas: os bailarinos estão mais satisfeitos com a imagem corporal do que as bailarinas, mas as bailarinas são mais vulneráveis aos sintomas de transtornos alimentares do que os bailarinos.
Palavras-chave: Dançando; Distúrbios alimentares; Imagem corporal.
INTRODUÇÃO
Os transtornos alimentares (TA) são transtornos psiquiátricos de etiologia multifatorial caracterizados por atitudes alimentares perturbadas e preocupação excessiva com o peso e forma corporal1. Os TA investigados são anorexia nervosa (AN) e bulimia nervosa (BN), ambos marcados pela preocupação excessiva com o peso corporal e tendência a adesão a diferentes métodos inadequados para o controle do mesmo2. Evidências científicas mostram que a prevalência dessas doenças gira em torno de 1% a 5% da população geral3 e entre 10% a 50% em atletas4. Nesse sentido, sugere-se que ambientes atléticos têm diversos fatores peculiares que parecem potencializar o risco do surgimento dos TA, incluindo pressão de treinadores e pais no anseio por melhores resultados, vestimentas que salientam a forma corporal, ênfase dada à magreza e à perda de peso5.
Um dos principais sintomas no desencadeamento dos TA é a insatisfação com a imagem corporal (IC)6, caracterizada como um sentimento negativo em relação a sua aparência física7. Entretanto, a insatisfação com a IC não se restringe apenas aos indivíduos com TA e sua prevalência tem aumentado, variando de 17,4% a 82% na população brasileira8, dependendo da cultura, idade, gênero, prática de atividade física, desejos, emoções e interação social9,10.
O bailarino é um profissional de dedicação integral com demandas físicas comparáveis às de um atleta de alto rendimento11, cuja busca constante por um corpo funcional e esteticamente harmônico é comumente presente. Vários estudos têm demonstrado que o padrão corporal exigido na dança pode influenciar negativamente a IC12, 13, 14, 15 e que o baixo peso corporal pode desencadear os sintomas de TA16, 17, 18, 19, 20, 21, 22. No entanto, a maioria destes estudos refere-se às bailarinas de dança clássica, estando a dança contemporânea13 sub- representada nos estudos.
Na dança contemporânea busca-se desenvolver um corpo "mais natural" em relação ao corpo da dança clássica e, portanto, poderiam ser admitidos requisitos físicos menos exigentes e mais liberdade em termos de um corpo esteticamente aceitável23. Diante dessas reflexões, o objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de sintomas de TA em bailarinos profissionais brasileiros de dança contemporânea de ambos os gêneros, bem como averiguar possíveis associações entre os sintomas de TA e a satisfação com a IC.
MÉTODO
O estudo transversal descritivo correlacional aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina (Parecer n° 235/2010), foi composto de 76 bailarinos contemporâneos profissionais, de ambos os gêneros com média de idade 26.72 (+/-6.88) anos, de companhias de dança brasileiras. O estudo foi conduzido com as principais companhias de dança contemporânea brasileiras, no segundo semestre de 2011. Realizou-se um levantamento, com base na literatura24, 25 e cadastros de dança como sindicatos de dança, universidades e secretaria de cultura, a fim de verificar o número total de bailarinos e, nesse período havia 309 bailarinos de dança contemporânea dançando em
20 companhias de dança. Dentre os bailarinos identificados no levantamento, 175 aceitaram responder o questionário, e foi realizado um contato para assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e investigar se participavam oficialmente do elenco da companhia de dança há pelo menos um ano, participando dos treinos, ensaios e pelo menos uma apresentação. Desse modo, 89 bailarinos participaram do estudo, mas 13 bailarinos, foram retirados da amostra por não responderem os questionários em sua totalidade. Sendo assim, a amostra não probabilística intencional foi composta 76 bailarinos profissionais brasileiros de dança contemporânea de ambos os gêneros com média de idade de 22.94 (+/- 5.06) anos.
Na coleta de dados utilizou-se um questionário multidiomensional e de autopreenchimento construído por meio de instrumentos validados, destinados aos bailarinos, contendo as seguintes informações:
Informações gerais - gênero (feminino/masculino), idade (anos completos), situação conjugal (solteiro/casado ou morando junto/separado ou divorciado), escolaridade (ensino fundamental/ensino médio/ensino superior), nível econômico (baixo médio e alto), idade de início na dança (anos completos), tempo de prática (anos completos), tempo diário dedicado a dança (horas) e frequência semanal (dias). O nível econômico foi avaliado por meio do instrumento denominado Critério de Classificação Econômica Brasil proposto pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa26, que classifica os indivíduos em estratos (A1, A2, B1, B2, C1, C2, D, E) a partir da soma dos pontos de cada questão. Para fins estatísticos, as variáveis foram agrupadas em: nível econômico baixo (C1+C2+D+E); médio (B1+B2) e alto (A1+ A2).
IMC - as medidas de massa corporal e estatura foram referidas pelos bailarinos através de duas questões autoexplicativas "qual o seu peso?" e "qual a sua altura atual?", sendo esta forma de obtenção dos dados considerada válida quando se trata adultos27. Para classificação do IMC adotaram-se os critérios da Organização Mundial da Saúde28, considerando peso baixo (IMC < 18.5 kg/m2), normal (IMC 18.50 - 24.99 kg/m2), sobrepeso (IMC ≥ 25 kg/m2) e obeso (IMC ≥ 30.00 kg/m2).
Imagem corporal - avaliada através escala de nove silhuetas, proposta por Stunkard29 e validada para brasileiros30. Nesta escala são apresentadas nove silhuetas, para cada sexo, com diferentes tamanhos corporais, numeradas da menor (mais magra) para a maior (mais gorda). O avaliado escolhe o número da silhueta que considera mais semelhante a sua aparência corporal (AC) real e também o número da silhueta que acredita ser mais semelhante à AC ideal considerada para sua idade. Para avaliação da satisfação corporal, a nota atribuída subtrai-se da aparência corporal real da aparência corporal ideal, podendo variar de -8 até +8. Se essa variação for igual à zero, classifica-se o sujeito como satisfeito; e se diferente de zero, classifica-se como insatisfeito. Caso a diferença seja positiva, é uma insatisfação pelo excesso de peso (EP), e, quando negativa, uma insatisfação pela excesso de magreza (EM).
Transtornos alimentares - avaliado através do EAT-26 instrumento de autoprenchimento31 e validado para a população brasileira32. O instrumento consta de 26 itens, em forma de uma escala tipo Likert de seis pontos e três fatores foram identificados: fator 1: dieta - recusa patológica a alimentos com grande teor calórico e preocupação com a aparência física; fator 2: bulimia nervosa - refere-se a episódios de compulsão alimentar, seguidos por comportamentos purgativos para perda/controle de peso corporal; fator 3: controle oral - reflete o autocontrole em relação à comida e avalia as forças ambientais e sociais estimulantes à ingestão alimentar. O instrumento possui seis opções de resposta, que variam de 0 a 3 pontos (sempre = 3; muitas vezes = 2; às vezes = 1; poucas vezes, quase nunca e nunca = 0) e a única questão que apresenta pontuação em ordem reversa é a 25. A pontuação final do questionário pode variar de 0 a 78 pontos e o ponto de corte estabelecido pelos autores da escala original é 21 pontos (Garner et al., 1982), sendo que indivíduos que somarem 21 pontos ou mais apresentam sintomas de para o desenvolvimento de TA. Assim, o resultado do EAT-26 foi classificado para o estudo em duas categorias: presença de sintomas (EAT-26 ≥ 21) e ausência de sintomas (EAT-26 < 21). Cabe destacar, que um questionário de autopreenchimento como alternativa na investigação epidemiológica de comportamentos de risco de TA, não é suficiente para se estabelecer diagnóstico de AN ou BN, e sim sintomas, já que são necessárias entrevistas clínicas para confirmação dos resultados.
Para análise dos dados foi utilizado o programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS), versão 21.0 for International Business Machines (IBM). Os dados foram analisados mediante a estatística descritiva (distribuição de frequências, médias e desvio padrão). A distribuição dos dados foi averiguada usando-se o teste Kolmogorov Smirnov, não sendo constatada aderência a distribuição normal para todas as variáveis investigadas. Optou-se, então, pela estatística não paramétrica. Para a associação das variáveis foi utilizado o teste do Qui-quadrado e o teste de Spearman Rank e para comparações o teste de U Mann Whitney. Para a interpretação da magnitude das correlações foi adotada a seguinte classificação: coeficientes de correlação < 0.4 (correlação de fraca magnitude), ≥ 0.4 a < 0.5 (de moderada magnitude) e ≥ 0.5 (de forte magnitude)33. Para todos os procedimentos de análise, adotou-se o nível de significância de p≤ 0.05.
RESULTADOS
Participaram do estudo 76 bailarinos de companhias de dança contemporânea de ambos os gêneros (44.7% feminino e 55.5% masculino), em sua maioria solteira (77.6%), com o ensino superior completo (36.8%) ou incompleto (30.3%), com o nível econômico baixo (48.7%) ou médio (43.4%) e com mais de 12 anos dedicados a dança (52.6%).
Com relação à classificação do IMC, os resultados na Tabela 1 apontaram que não há diferenças significativas entre ambos os gêneros, e pode-se verificar que grande parte (89.5%) dos bailarinos se encontra dentro do peso normal e apenas 7.9% possuem peso baixo.
Quanto a satisfação da IC (Figura 1), a maioria dos bailarinos (57.9%) estão satisfeitos com a IC e outra parte (42,1%) insatisfeitos com IC. Diferenças significativas foram encontradas entre os gêneros, indicando que os bailarinos estão mais satisfeitos com a IC (66.7%) do que as bailarinas (47.1%). Nestas, a insatisfação é quase sempre devido a EP (44.1%), enquanto o gênero masculino a insatisfação representa apenas 9.5%, havendo quase um quarto deles que se encontra insatisfeito por EM.
No que se diz respeito aos sintomas de TA (Figura 2), foi encontrada uma prevalência de 85.5% de ausência de sintomas de TA, mas 14.5% dos bailarinos apresentaram presença de sintomas de TA. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre o gênero feminino e masculino (Figura 1).
Na Tabela 2, constata-se a existência de diferença estatística entre os dois gêneros nos valores totais do EAT-26, onde as mulheres possuem valores superiores aos dos homens. Contudo, não se verificou diferenças significativas entre os gêneros para os fatores dietas, bulimia e controle oral.
Os resultados dispostos na Tabela 3 demonstraram que houve uma correlação significativa de média magnitude entre TA e SIC para o gênero feminino, porém inversa, apontando que quanto menor a SIC maior a presença de TA como é natural. No entanto, no grupo de bailarinos de dança contemporânea do gênero masculino esta correlação não se verificou.
DISCUSSÃO
A partir dos resultados encontrados nesta pesquisa, podemos considerar que os bailarinos de dança contemporânea apresentaram uma prevalência da presença de sintomas de TA em torno de 14.5%. A prevalência encontrada em nosso estudo foi superior ao estudo brasileiro com bailarinos clássicos profissionais (11.5%)20, mas inferior as investigações internacionais com bailarinos da República Tcheca34 (18,5%) e americanos (31%)19. No entanto, de acordo com as evidências de Carneiro3 a prevalência de TA gira em torno de 1 a 5% na população em geral e 10 a 50% em atleta4. Face às evidências, a dança contemporânea, pode estar também supervalorizando a estética e o baixo peso corporal, como critérios para participação do estilo de dança, fator que têm sido apontados como os de maior incidência de sintomas de transtornos alimentares.
A compreensão das diferenças de gênero se revela de fundamental importância para o planejamento de estratégias de prevenção, neste sentido, os resultados do estudo demonstraram que as bailarinas do gênero feminino, mas susceptíveis a sintomas de TA do que os bailarinos do gênero masculino, corroborando levantamentos internacionais, que apontam que a população feminina é mais vulnerável a desenvolver TA1;35. O estudo de base populacional realizado em Porto Alegre apontou 34,7% de mulheres jovens possuem comportamentos alimentares anormais32. Resultados similares foram encontrados no inquérito nacional que envolveu estudantes da área da saúde e identificou sintomas para TA entre 23,7% das estudantes da região Centro - Oeste, 24,7% da região Sul, 25,6% da região Sudeste, 28,8% da região Nordeste e 30,1% da região Norte36. Dessa maneira, o gênero pode ser um fator preditor a presença de sintomas de TA entre os bailarinos investigados, onde as mulheres parecem mais vulneráveis do que os homens.
A insatisfação corporal, por sua vez, é um aspecto que não deve ser ignorado, já que é considerado sintoma de primeira ordem no desencadeamento dos transtornos alimentares, e em nosso estudo, observou-se que a maioria dos bailarinos (58%) encontra-se satisfeitos com a IC e, outra parte dos bailarinos (42,1%) insatisfeitos com a IC. Confrontando os dados com a literatura pertinente, verificaram-se os resultados encontrados, são inferiores aos do estudo com bailarinos de dança clássica profissionais14 e não profissionais15, onde foram encontradas prevalências de insatisfação com IC de 50.8%, 67.6% e 72%, respectivamente. Desse modo, os resultados do estudo indicam que a satisfação com a IC pode ser uma característica relacionada com a dança contemporânea, pois acreditamos que a linha estética da maioria das companhias contemporâneas se apresentava menos restritiva, possibilitando uma maior diversidade na aparência corporal. No entanto, cabe ressaltar que há uma parte dos bailarinos contemporâneos investigados, encontram-se insatisfeitos com a sua IC, o que pode ser explicado pela hegemonia da estética da dança clássica, que ainda é muito significativa para alguns bailarinos de dança contemporânea. Apesar da dança contemporânea, apostar intensamente na pesquisa das técnicas e exploração de novos movimentos corporais, simultaneamente é ainda na dança clássica que seus praticantes vão buscar o seu status para legitimarem-se como bailarinos, o que denota a existência de certa tendência à homogeneização dos corpos entre as formas de dança.
Nesta perspectiva, foram averiguadas relações significativas entre a presença de TA e a SIC apenas para o gênero feminino, apontando que quanto maior a satisfação com a IC, menor a presença de sintomas de TA. Estes resultados estão em consonância com estudos37,38,39 que apresentaram associações significativas do comportamento de risco para TA com a satisfação da IC. Cabe ressaltar, que tanto na população geral e atlética, o risco para desenvolver TA é maior no gênero feminino, acreditamos que este resultado não seria diferente no contexto da dança contemporânea. Evidenciando que as bailarinas se preocupam muito mais em conquistar uma aparência corporal esteticamente aceitável. No entanto, no estudo esta associação não se verificou em relação aos bailarinos do gênero masculino, talvez por haver um número muito reduzido de insatisfeitos por EP, ao contrário do que acontece com os bailarinos gênero feminino.
Em conclusão, é possível destacar, que os bailarinos de dança contemporânea do presente estudo, apresentaram 11,5% de prevalência de presença de sintomas de TA embora a maioria esteja satisfeito com IC e com um IMC médio considerado de acordo com as referências de normalidade. Verificou-se que o gênero dos bailarinos pode levar a percepções diferenciadas: os bailarinos estão mais satisfeitos com a IC do que as bailarinas, mas as bailarinas são mais vulneráveis aos sintomas de TA do que os bailarinos.
Os achados do presente estudo devem ser interpretados levando-se em consideração a pesquisa transversal, explorou as relações que poderiam existir entre variáveis investigadas, porém as conexões causais são apenas sugestivas, apesar disso, a forma os cuidados metodológicos e a padronização do instrumento do estudo no presente estudo contribuem para a obtenção da validade interna destes resultados.
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