ISSN (on-line): 2238-3182
ISSN (Impressa): 0103-880X
CAPES/Qualis: B2
A associação entre os transtornos de linguagem receptivo e expressivo e os transtornos de aprendizagem
The association between receptive and expressive language disorders and learning disorders
Roberta Xavier Campos1; Luísa Argolo Assis1; Júlia Argolo Assis2; Antônio Benedito Lombardi3
1. Acadêmicas do Curso de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Departamento de Medicina. Betim, MG - Brasil
2. Acadêmica do Curso de Medicina da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG - Brasil
3. Médico Pediatra e Psiquiatra Infantil. Doutor em Ciências da Saúde. Professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Departamento de Medicina. Betim, MG - Brasil; Professor Adjunto (aposentado). Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, Faculdade de Medicina, Departamento de Pediatria. Belo Horizonte, MG - Brasil
Roberta Xavier Campos
PUC Minas: Rua Rosário, 1081 - Angola, Betim - MG, 32604-115
E-mail: xaviercampos.roberta@gmail. com
Resumo
O aprendizado e a linguagem são processos neuronais complexos, os quais possuem íntima ligação entre si. Diante disso, o transtorno de linguagem (TL) também está fortemente correlacionado aos transtornos de aprendizagem (TA), uma associação inicialmente observada no projeto de extensão "Construindo Histórias...", da PUC Minas, e confirmada pela literatura. Foi realizada uma busca de publicações dos últimos 15 anos, nas bases PubMed, LILACS, Up to Date e MedLine, utilizando os descritores Language Development Disorders, Child Languages, Language Development, Learning e Learning Disorders e suas traduções em português. Foram selecionadas 18 publicações e também o foi utilizado o livro Transtornos da aprendizagem. Os TL por definição são mudanças nos padrões normais do aprendizado da linguagem e podem ser classificados em expressivo e receptivo. Como resultado desse quadro, a criança apresenta dificuldades em compreender e de se expressar, o que está diretamente relacionado ao processo de aprendizagem e pode resultar em um TA. O diagnóstico desses transtornos deve ser realizado de maneira individualizada e observando a interação de fatores genéticos, fisiológicos, socioculturais e escolares. Conclui-se que os transtornos de linguagem e de aprendizado não afetam apenas a vida acadêmica, mas também a vida social, comportamental e psicológica e, por isso, é de extrema importância que ocorra um foco maior na detecção precoce desses transtornos, para que, assim, a criança receba um tratamento adequado e, consequentemente, tenha um prognóstico melhor.
Palavras-chave: Transtornos do Desenvolvimento da Linguagem. Linguagem infantil. Desenvolvimento da Linguagem. Transtornos de Aprendizagem.
INTRODUÇÃO
O aprendizado é um processo complexo e dinâmico que resulta em modificações estruturais, funcionais e permanentes no sistema nervoso central da criança desde a primeira infância. A linguagem possui íntima associação com esse processo, pois permite a recepção e a expressão de ideias que são indispensáveis no desenvolvimento normal do ser humano, estimulados tanto pela audição, fala, cognição, quanto pela sua programação em rede genética e neuronal.1
Nesse sentido, os transtornos de linguagem (TL), os quais consistem em mudança nos padrões normais do aprendizado da linguagem,2 possuem também íntima relação com os transtornos de aprendizagem (TA). Essa associação foi observada, inicialmente, pelos extensionistas na prática do projeto de extensão da PUC Minas: "Construindo Histórias: promovendo o desenvolvimento cognitivo e da linguagem na primeira infância através da leitura de livros infantis", que realizava leituras semanais em escolas municipais para crianças de três a cinco anos, colaborando no desenvolvimento e aprendizado.3,4 Eles verificaram a existência de prejuízos do desenvolvimento da fala e da linguagem nessa faixa etária, assim como sintomas comportamentais, observados durante as atividades do projeto nas escolas de ensino infantil.3
Além disso, pela experiência clínica do autor e coautores, foi verificado que as crianças e adolescentes atendidos com TA, como dislexia e discalculia, apresentam na sua história pregressa, com muita frequência, comprometimentos no desenvolvimento da linguagem e fala iniciados nos primeiros anos de vida.
Somando-se a isso, as crianças estão ingressando precocemente na Educação Infantil. Assim, crianças com TL que não foram diagnosticadas corretamente podem ter seu desenvolvimento impactado desde cedo, devido à ausência de atendimento pedagógico adequado ao seu perfil. Esse quadro pode comprometer o progresso escolar na época da alfabetização e, à medida que a criança vai crescendo, em outros aspectos escolares, visto que ela vai adquirindo resistências em relação ao aprendizado.1,5
Diante dessas situações, surgiu o interesse dos autores pelo tema, justificando um estudo mais aprofundado sobre a possível associação entre os TL e os TA, uma vez que a confirmação dessa associação tem efeitos importantes tanto na prática, na intervenção do serviço de saúde, quanto na intervenção pedagógica da escola, apontando para ações que devem ser iniciadas precocemente. Já o interesse multidisciplinar no tema e suas associações se dão a partir da importância da comunicação interpessoal, além das possíveis consequências do não tratamento da deficiência e sua perpetuação na vida adulta.1
METODOLOGIA
Foi realizada uma busca de publicações dos últimos 15 anos, utilizando os descritores: Language Development Disorders, Child Languages, Language Development, Learning e Learning Disorders e suas traduções em português. Foram encontradas 430 publicações na base PubMed, 127 publicações na LILACS e 114 na MedLine e 8 no UptoDate. Foi utilizado como fator de inclusão: artigos com metodologia bem delimitada e descrita. E como critério de exclusão: fuga do tema proposto e publicações antes de 2005. Com isso, foram selecionados 18 publicações para serem utilizadas como base deste artigo e também o foi utilizado o livro Transtornos da aprendizagem.
DESENVOLVIMENTO LIVRE
Os transtornos de linguagem são mudanças nos padrões normais do aprendizado da linguagem.2 Esse quadro possui a prevalência de 7 a 8% das crianças,6 e tem uma relação estreita com o desenvolvimento neurológico, como perturbações de aprendizagem específica, de atenção, da coordenação e da comunicação social, o que aumenta o risco de Transtorno de aprendizagem associado.7 Basicamente, existem dois tipos de TL: receptivo e expressivo. O primeiro é a incapacidade de entender a linguagem que se ouve e se lê, já o segundo é a dificuldade de se expressar, de falar e de se comunicar.8
Já os distúrbios de aprendizagem se caracterizam em um grupo heterogêneo de patologias cognitivas.9 Esse quadro possui etiologia multifatorial, em que a criança apresenta falha inesperada em adquirir, recuperar e usar informações, resultando em um nível de desempenho acadêmico inferior ao esperado para o seu potencial intelectual. Excluem-se desse diagnóstico crianças com problemas visuais, auditivos, sensoriais e psicológicos. Geralmente, os TA podem ser subdivididos em três tipos: transtornos de leitura (dislexia), transtornos da expressão escrita (ortografia e caligrafia), os quais são os mais comuns, e transtorno de matemática (discalculia).5
Na literatura é possível extrair que crianças com distúrbios da fala e da linguagem oral correm alto risco de desenvolver dificuldades de aprendizagem (por exemplo, problemas acadêmicos) quando entram na escola.10,17 A associação entre esses transtornos de linguagem e aprendizagem ocorrem, em geral, devido à dificuldade da criança em compreender e de expressar-se por meio da linguagem. Esses distúrbios afetam a participação dos alunos na compreensão de aulas expositivas e de dinâmicas de participação ativa, como discussões e apresentações orais, afetando diretamente em seu aprendizado,10 uma vez que as crianças usam das suas habilidades linguísticas adquiridas ainda na primeira infância para construir uma aprendizagem significativa. Ainda assim, as estatísticas indicam que a maioria das crianças com atraso de linguagem alcançam a idade escolar sem um diagnóstico.18 Esse fato também foi percebido nas idas às Escolas Municipais de Educação Infantil do município de Igarapé-MG com o projeto de extensão "Construindo Histórias...", visto que os extensionistas, ao notar dificuldades na fala das crianças, questionaram o comportamento da criança na sala de aula e os professores relataram que a maioria dos alunos com esse perfil também tinham dificuldades na realização das atividades e leituras propostas. Esses alunos identificados, ainda poderiam ser triados pelos extensionistas a partir da aplicação da teste de Denver II, sob orientação dos coordenadores.
Além disso, é importante ressaltar que os TL e os TA não afetam apenas a vida acadêmica, mas também a vida social, comportamental e psicológica, uma vez que a comunicação é de extrema importância para o desenvolvimento da socialização e da aprendizagem, aspectos muito importantes no atual mundo globalizado.20
Existem algumas manifestações clínicas típicas do TL, como discurso limitado ou dificuldade em adquirir novas palavras, além de erros de vocabulário e de estruturas gramaticais simples. Contudo, o manejo correto inclui uma avaliação adequada à norma e à capacidade cognitivas desses pacientes, além de um tratamento adaptado às suas necessidades individuais.10
Cerca de 60% das crianças menores de cinco anos com problemas de linguagem terão algum grau de dificuldade acadêmica ou transtorno de aprendizagem aos nove anos de idade. Nesse contexto, a dislexia é a principal deficiência destacada, visto que 85% dos disléxicos têm ou tiveram comprometimento na linguagem oral.1
Aproximadamente 50% das crianças com histórico de comprometimento de fala e linguagem desenvolvem uma deficiência de leitura durante os primeiros anos escolares.12 A dislexia é definida pela Associação Brasileira de Dislexia, embasados pela National Institute of Child Health and Human Development (NICHD) e pela International Dyslexia Association (IDA) em 2002, como:
Transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas.13
Ela está presente em 5 a 12% das crianças em idade escolar e se iniciam nos primeiros anos escolares.9 Porém, mesmo quando a decodificação é dominada, esses alunos continuam a apresentar dificuldades, podendo alegar problemas de atenção para evitar a leitura. Diante disso, posteriormente, no final do ensino fundamental, o problema se transforma em dificuldade de compreensão, visto que agora os alunos têm que ler para aprender e não mais aprender a ler.9 Esse problema, frequentemente, vem acompanhado da dificuldade na escrita, em que o paciente apresenta muitos erros gramaticais e escrita simples ou desorganizada, afetando todas as outras áreas acadêmicas e, também, o futuro profissional dessa criança.14
É importante destacar que estudos recentes de neuroimagem de indivíduos com dificuldades de leitura e escrita demonstram alterações estruturais e funcionais nas regiões do cérebro responsáveis pela linguagem.9 Nas práticas do projeto "Construindo Histórias...", essa situação é nítida, visto que as crianças com algum grau de déficit na linguagem apresentavam hipotenacidade durante as atividades de leitura. Além disso, as professoras vinculadas à EMEI alegavam que isso também ocorria ao realizar as atividades educativas em sala de aula, como escrever o alfabeto.
Já a discalculia é caracterizada pela dificuldade na precisão do raciocínio matemático, na fluência e na precisão do cálculo. Sua prevalência é estimada em 3 a 6% da população, e 30 a 70% das crianças com algum TA podem apresentar dislexia e discalculia associadas, sendo significativos transtornos de aprendizagem.14
A interação de fatores genéticos, fisiológicos, neurológicos, psicológicos, ambientais, socioculturais, escolares e familiares influenciam significativamente no desenvolvimento da criança, o que também está fortemente relacionado ao TL,7 sendo esse mais prevalente no sexo masculino e em famílias com baixo nível educacional e socioeconômico.15
Existem diversos instrumentos que podem ser usados para triagem do desenvolvimento da linguagem, como: Ages and Stages Questionnaire, Teste Clínico Adaptativo/Linguística Clínica e Escala de Marco Auditivo e Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver, que incluem componentes de fala e linguagem. Entretanto, nenhum deles é reconhecido como padrão-ouro para triagem de transtorno de linguagem, visto que a maioria dos instrumentos projetados é para fins de diagnóstico.16,17 No Brasil, normalmente avaliamse marcos do desenvolvimento durante as consultas de puericultura, além da percepção subjetiva dos pais para detecção de atrasos.17 Entretanto, a falta de universalização de critérios que qualificam a triagem da criança até os cinco anos, associada à dificuldade de acesso a serviços de saúde especializados e à fatores de risco sociais, como baixo nível socioeconômico e educacional, geram em inúmeros casos a manutenção do TL em limiar clínico,17,18 o que pode acarretar em prejuízos ao ciclo linguagem- aprendizagem, e redução do acesso à leitura e aos livros.
Além disso, foi observado no projeto de extensão um escasso conhecimento dos pais a respeito do impacto dessa comorbidade na vida do filho. Associado a esse fato, notouse uma dificuldade de acesso ao tratamento específico e ao acompanhamento multidisciplinar em redes de atenção básica, fatores que dificultam o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
Em geral, a fase crítica dos distúrbios de comunicação vai dos quatro aos seis anos.15 Um estudo longitudinal prospectivo seguiu até a adolescência 71 crianças com algum grau de deficiência fonoaudiológica.19 Os resultados deste estudo apontaram que o comprometimento da fala e da linguagem, se não tratada adequadamente até os cinco anos (56%), pode persistir, prejudicando a linguagem, o desempenho na escrita, podendo refletir, posteriormente, na vida adulta. Comparando com situações em que o comprometimento precoce da fala e da linguagem foi devidamente identificado e tratado até aos cinco anos (44%), as perspectivas para o desenvolvimento da linguagem foram melhores, mas as habilidades de alfabetização ainda apresentaram déficits residuais.19
É importante que o profissional de saúde fique atento aos sinais de alerta dos transtornos de linguagem, pois a identificação desses associada à intervenção precoce em crianças com linguagem anormal são fundamentais para assegurar o seu desenvolvimento adequado. Esses sinais devem ser considerados uma "bandeira vermelha" pelos profi ssionais.19
Destacam-se como sinais de alerta: A percepção dos familiares, professores ou outros cuidadores em relação linguagem e a fala pela criança; não balbuciar aos nove meses, não falar as primeiras palavras aos 15 meses, ou não fazer combinações de palavras aos 24 meses"; Aos 36 meses, a fala é de difícil compreensão para estranhos" também deve ser levado em consideração; Lento crescimento do vocabulário da criança (léxico deficiente) com ou sem disfluências (gagueiras); Criança evita situações de conversa; Discurso lento ou estagnado e desenvolvimento da linguagem; "Criança é provocada por colegas por 'falar engraçado'"; Mais tarde, aos cinco ou seis anos, isso pode refletir na dificuldade em adquirir as habilidades de aprender cores, números e formas, além do alfabeto. Além disso, ela pode apresentar dificuldade em seguir instruções sem comando visual complementar.10,19
Sendo assim, além das consequências acadêmicas advindas dos transtornos de linguagem receptivo e expressivo, crianças com prejuízo precoce nas habilidades linguísticas sem o devido diagnóstico e tratamento podem apresentar mais problemas comportamentais e ajuste psicossocial na transição para a vida adulta como comportamentos de internalização e externalização.1,17
CONCLUSÃO
O desenvolvimento da linguagem é por si só um indicador de desenvolvimento geral e da capacidade cognitiva, diretamente relacionado ao sucesso escolar e, também, aos TA.18 Há uma factível associação do TL e do TA, tendo em vista a interligação e, muitas vezes, a interdependência entre linguagem e aprendizagem.
Dados epidemiológicos revelam a importância de se realizar o diagnóstico precoce, principalmente com a atuação na atenção básica, com um trabalho multidisciplinar, ligando escola e família, para que seja possível realizar o tratamento adequado. Isso permite reduzir os prejuízos dos transtornos na vida pessoal do indivíduo, evitando um declínio do desenvolvimento educacional, escolar global e até do futuro profi ssional.7
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