RMMG - Revista Médica de Minas Gerais

Volume: 31 e-31114 DOI: https://dx.doi.org/10.5935/2238-3182.2021e31114

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Artigo Original

O perfil do médico aprovado na residência médica de minas gerais em 2019

Minas Gerais 2019's medical residency: the approved physician's profile

Arthur Gobbi de Lima1; José Henrique Paiva Rodrigues1; Pedro Chaves Ferreira1; Vitória Andrade Palmeira1; Ana Cristina Simões e Silva2

1. Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG - Brasil
2. Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG - Brasil

Endereço para correspondência

Arthur Gobbi de Lima
E-mail: arthurgobbi@ufmg.br

Recebido em: 16/09/2020
Aprovado em: 09/06/2021
Data de Publicação: 07/12/2021

Conflito de Interesse: Não há

Editor Associado Responsável: Nestor Barbosa de Andrade

Resumo

Introdução: Os processos seletivos de residência médica (PSRM) estão progressivamente mais concorridos e carecem de análises do seu perfil de candidatos aprovados. Objetivos: Analisar o desempenho e perfil do aprovado no Processo Seletivo de Residência Médica do Estado de Minas Gerais (PSU-MG) nas quatro especialidades médicas mais comuns no Brasil. Métodos: Analisamos candidatos aprovados ou selecionados nos três hospitais de Belo Horizonte com maior oferta de vagas em Cirurgia Geral (CIR), Clínica Médica (CLM), Ginecologia e Obstetrícia (GOB) e Pediatria (PED). Utilizamos a publicação da primeira chamada do PSU-MG 2019 e a Plataforma Lattes para análise do currículo quanto à especialidade e hospital pretendidos, notas de prova e de currículo, sexo e instituições cursadas. Resultados: Foram analisados 1087 candidatos. Candidatos de escolas médicas públicas apresentaram maiores medianas de notas de prova e de currículo (63,9 e 8,42 versus 60,3 e 7,00 respectivamente; p<0,05), foram mais aprovados no PSU-MG (p < 0,05) e tiveram mais inscrições em CIR e CLM e menos em PED (p<0,05) do que alunos de escolas médicas pagas. Não houve associação significativa entre o sexo e aprovação no concurso, porém, encontrou-se associação positiva entre sexo feminino e as especialidades de GOB e PED, e sexo masculino e CIR e CLM. Conclusões: A relação Candidato/vaga e a escola de graduação parecem influenciar o desempenho dos candidatos em PSRM. Estudos adicionais e mais amplos são necessários para elucidação dos fatores que interferem no desempenho nos PSRM.

Palavras-chave: Internato e Residência; Certificação; Especialidade Médica; Educação Médica.

 

INTRODUÇÃO

As especializações constituem uma etapa essencial para consolidação do contingente médico do país1, podendo ocorrer, tradicionalmente, pelos programas de residência médica (PRM) e pelas provas de título2. Os PRM surgiram em 1944 e, hoje, os médicos especialistas totalizam mais de 62,5% do contingente médico brasileiro (282.298 médicos) nas 55 especialidades2.

No entanto, o aumento do número anual de médicos formados (muito em razão do número crescente de escolas médicas) deu-se de forma mais rápida do que a ampliação de vagas dos PRM³. Em 2018, foram contabilizados 28.792 profissionais egressos2, enquanto que todas as vagas de residência médica (vagas R1) somavam, em 2017, apenas 16.499, significando uma relação mínima de 1,74 candidato/vaga4. Além disso, há grande desigualdade em sua distribuição, principalmente no norte do país, que conta com uma ociosidade de cerca de 29,3% das vagas, tornando ainda mais escassas e insuficientes as vagas disponíveis no Sul e Sudeste5.

Consequentemente, os processos seletivos de residências médicas (PSRM) se tornaram extremamente concorridos6, situação exemplificada por especialidades muito disputadas (alta relação candidato/vaga), como Otorrinolaringologia e Oftalmologia no Processo Seletivo Unificado de Minas Gerais (PSU-MG) de 20197 e ao considerarmos grandes centros urbanos como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte4.

Esse cenário suscitou a necessidade de uma regulação, que teve início pela criação da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) em 1977 e de duas importantes resoluções: 01/20008 e 02/20159. Nelas foi atribuído um peso mínimo de 90% da nota para questões teórico-práticas, restando apenas 10% de peso para a análise curricular e outras avaliações, a fim de dirimir eventuais tendenciosidades e garantir a isonomia do processo10,11. Foram criados, também, a Comissão de Residência Médica (COREME) e os comitês locais que avaliam os PSRM12.

Minas Gerais é o segundo estado com maior número de escolas médicas do país3, sendo o terceiro Estado com maior número de residentes (11%) e totalizando 1753 vagas R14. A maioria dessas vagas são disponibilizadas via PSU-MG, organizado pela Associação de Apoio à Residência de Minas Gerais (AREMG) desde 200213.

Atualmente o PSU-MG adota apenas uma fase de seleção dividida em prova com 100 questões com peso de 90% da nota, e análise de currículo padronizada via edital, com peso de 10% da nota final14. O barema para análise de currículo é alterado anualmente, não obstante, permanecem os critérios de pontuação cujo cumprimento exige inúmeras atividades extracurriculares de ensino, pesquisa e extensão, que acabam por influenciar fortemente o percurso acadêmico do aluno15.

Os PSRM também têm se tornando um desafio cada vez maior6. Consequentemente, têm surgido inúmeros cursos preparatórios para os PSRM e há aumento significativo na quantidade de alunos que os fazem16,17 .

Ressalta-se que há pouca produção científica que descreve e analisa o perfil do médico aprovado no PSU-MG. O presente estudo tem como objetivo, em alguma medida, cumprir esse papel.

 

OBJETIVOS

Descrever sexo, desempenho e perfil acadêmico dos alunos aprovado via PSU-MG 2019 nos 3 centros que forneceram a maior quantidade de vagas em Belo Horizonte - MG, nas especialidades de Clínica Médica (CLM), Pediatria (PED), Cirurgia Geral (CIR) e Ginecologia e Obstetrícia (GO); bem como analisar características relevantes na aprovação e diferenças de desempenho dos candidatos.

 

METODOLOGIA

Seleção dos candidatos do PSU-MG 2019

Como fonte de dados para nosso estudo, foi utilizada a publicação da lista de candidatos aprovados e selecionados em primeira chamada do PSU-MG (Convocação 1) de 2019 no site da AREMG18. Foram incluídos apenas os candidatos convocados ou selecionados para os três hospitais de Belo Horizonte com a maior oferta de vagas em cada uma das seguintes especialidades: CLM, PED, GO e CIR.

Os dados coletados referentes aos candidatos incluíram especialidade pretendida, hospital pretendido, ordem de preferência da inscrição, status da convocação (i.e. se o candidato foi aprovado ou selecionado para a lista de espera), nota final (obtida pela soma da nota de prova e da nota de currículo), nota de prova, nota do currículo e relação candidato/vaga da inscrição (relação C/V), calculada pela divisão do número de inscritos pelo número de vagas ofertadas. Os demais dados como sexo, escola de graduação do ensino superior e escola de graduação do ensino médio foram obtidos por meio de análise do currículo Lattes dos candidatos pela plataforma lattes.cnpq.br.

Os candidatos podem apenas concorrer a 15 opções (1 especialidade por hospital) as quais o candidato lista em ordem de preferência pessoal14. Candidatos com mais de uma inscrição tiveram inclusa em nossa análise apenas a inscrição à qual atribuíram a maior preferência.

Análise estatística

Toda análise estatística foi realizada no software SPSS v. 25.0 (IBM SPSS Statistics, IBM Corporation, Chicago, IL, USA). Os valores das variáveis contínuas foram expressos em medianas e intervalo interquartil (percentis 25 e 75). A análise bivariada das variáveis contínuas foi efetuada pela correlação de Spearman e teste de Mann-Whitney. A análise das variáveis categóricas foi feita pelo teste do qui-quadrado. A comparação de notas de prova e currículo por especialidade e da relação C/V por especialidade foi realizada pelo teste de Kruskal-Wallis.

 

RESULTADOS

Característica descritivas dos candidatos do PSU-MG 2019

Foram analisados 125 candidatos aprovados e 962 selecionados para a lista de espera, totalizando 1087 indivíduos. As características descritivas dos candidatos se encontram na Tabela 1. As três escolas médicas com maiores números de candidatos selecionados e convocados foram a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) com 151 estudantes, a Faculdade de Medicina de Barbacena (FAME - FUNJOBE) com 50 estudantes e a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) com 47.

 

 

Análise do desempenho

A mediana da nota da prova dos candidatos do sexo feminino [60,3 (54,9 - 65,7)] foi menor do que a dos candidatos do sexo masculino [64,8 (59,4-69,3), p<0.05].

A mediana da nota da prova de candidatos egressos de escolas médicas públicas [63,9 (58,5-68,4)] foi maior que a de candidatos egressos de escolas médicas pagas [60,3 (54,00 - 65,70), p<0,05]. Seguindo o mesmo padrão, a mediana da nota de currículo de candidatos de escolas médicas públicas [8,42 (6,83-10,00)] foi maior do que a de escolas pagas [7,00 (5,40 - 8,90), p<0,05].

Houve correlação positiva entre a nota de prova e a relação C/V (Coeficiente de correlação de Spearman de 0,618) e entre a nota de currículo e a relação C/V (Coeficiente de correlação de Spearman de 0,260), ambas com p<0,05.

Comparações por especialidade

No estudo foram analisadas 4 especialidades diferentes. As especialidades com maior e menor relação C/V foram CIR no Hospital Alberto Cavalcanti - FHEMIG com 104,00 candidatos por vaga e Pediatria no Hospital das Clínicas da UFMG com 20,78 candidatos/vaga, respectivamente. As vagas ofertadas e a relação C/V completa dos hospitais por especialidade estão listadas na Tabela 2.

 

 

Quando analisadas quanto à sua relação C/V, as quatro especialidades escolhidas apresentaram uma diferença significativa entre si. A relação C/V em ordem decrescente foi: CIR [75,20 (75,20-95,30)], CLM [47,92 (38,04-58,00)], GO [30,10 (29,80-30,10)] e PED [24,65 (18,70-24,65)] (p<0,05).

Quanto à nota, observa-se medianas maiores na especialidade de CIR [67,50 (63,90-70,20)] seguida pela CLM [65,70 (62,10-69,30)], pela GO 57,60 (54,00-62,10)] e, por último, pela PED [55,80 (50,40-62,10)]. As notas de prova por especialidades são expressas na Figura 1. Na comparação de medianas de notas de currículos, a ordem é dada por CIR [8,50 (7,00-10,00)] seguida pela CLM [8,2 (6,21-9,93)], pela GO [7,10 (5,00-8,60)] e, finalmente, pela PED [6,90 (5,15-8,60)].

 


Figura 1. Nota de prova por especialidade. Representação da nota de prova por grupos de especialidades nos três hospitais com maior número de vagas ofertadas nessas especialidades no Processo Seletivo Unificado de Minas Gerais (PSU-MG) de 2019. Os grupos foram comparados pelo teste de Kruskal-Wallis no qual observou-se que as especialidades de Cirurgia (CIR) e Clínica Médica (CLM) apresentaram notas mais altas do que as especialidades de Ginecologia e Obstetrícia (GO) e Pediatria (PED) com p < 0,05 ajustado pelo número de comparações pairwise

 

Essas diferenças foram significativas (p<0,05) tanto para as diferenças de nota de prova quanto para as de currículo descritas acima, com exceção das comparações de CIR e CLM entre si exclusivamente e das comparações entre GO e PED entre si somente.

Quando abordada a relação sexo e especialidade, houve uma associação positiva entre ser do sexo feminino e estar inscrito nas especialidades de GO e PED e uma associação negativa em relação às especialidades CIR e CLM (x2=117,59; p<0,05). Para os homens, as associações foram opostas, ou seja, positivas para CIR e CLM e negativas para GO e PED.

Finalmente, encontramos que egressos de graduação em escolas públicas se inscreveram mais comumente nas especialidades de CIR e CLM (x2=28,02, p<0,05). Por outro lado, alunos de escolas médicas pagas se inscreveram com maior frequência em PED. Em relação à GO, não houve diferença significativa entre os grupos.

Análise de características dos candidatos e aprovação no PSU-MG

Não foi observado nenhum tipo de associação significativa entre a preferência dada à especialidade-hospital com a aprovação do candidato na mesma, tampouco encontrou-se associação entre o sexo dos candidatos e sua aprovação no concurso. Dentre as três faculdades com maior número de indivíduos na amostra analisada: UFMG (n=141), UFJF (n=47) e FAME-FUNJOBE (n=50), houve uma associação positiva entre cursar a graduação na UFMG (x2=22,56; p<0,05) ou na UFJF (x2=20,11; p<0,05) e ser aprovado no PSU-2019. No entanto, não houve associação entre cursar a graduação na FAME-FUNJOBE e ser aprovado.

Um outro fator que mostrou associação positiva com a aprovação do candidato foi realizar a graduação em instituição pública de ensino (x2=12,93; p<0,05).

 

DISCUSSÃO

Neste estudo foram investigados o perfil acadêmico e o sexo, além de possíveis fatores relacionados à aprovação e desempenho dos candidatos no PSU-MG. O preenchimento do currículo Lattes mostrou-se satisfatório em nossa amostra, com apenas 146 currículos sem informação sobre a escola médica de graduação e 280 sem constar a escola de ensino médio de um total de 1087 candidatos analisados.

Para análise, foram selecionadas as especialidades de CLM, CIR, GO e PED, considerando sua relevância ao representarem cerca de 39% do contingente médico especializado do país2. Ademais, ao selecionar os três hospitais com maior número de vagas, buscamos incluir cenários de prática de referência e programas de residência bem consolidados.

Nosso estudo apresenta certas limitações, como a dificuldade de isolar o efeito da relação C/V em nossa análise e, por isso, os resultados devem ser avaliados à luz desse fato.

Em relação à escola de graduação, observamos uma distribuição condizente com outros estudos3, com predomínio de escolas pagas sobre públicas. Constata-se, também, uma distribuição semelhante ao censo de demografia médica2, quando analisados os novos registros médicos, com predomínio de mulheres (71,48% do total em nosso estudo).

Ainda em relação ao sexo, verificou-se uma associação positiva entre ser do sexo feminino e estar inscrito nas especialidades de GO e PED, obtendo-se o oposto para candidatos do sexo masculino. Essa diferença tem respaldo na literatura2,19,20 e reforça uma discrepância entre sexos na composição da demografia médica entre as especialidades.

A mediana da nota de prova dos candidatos do sexo feminino foi menor que a do sexo masculino. Isso pode ser explicado pelo predomínio do sexo feminino em especialidades cujas notas de corte são menores, pois não houve diferença na taxa aprovação quanto ao sexo.

Em relação às especialidades, observou-se diferença na relação C/V estatisticamente significativa em ordem decrescente de CIR, CLM, GO e PED. Esse achado pode explicar o padrão de distribuição das notas de prova, com CIR e CLM com notas maiores que GO e PED, o que é reforçado pela correlação positiva entre relação C/V e nota de prova. Outro possível impacto da relação C/V é nas maiores notas de prova de alunos de graduação de escolas públicas em relação a egressos de escolas médicas pagas, haja vista a associação significativa dos egressos de escolas públicas com as especialidades com maior relação C/V (CIR e CLM). Porém, mesmo com esse possível viés, é preciso ressaltar que candidatos egressos de faculdades públicas apresentaram associação positiva com a aprovação no concurso, o que não ocorreu com alunos de faculdades pagas, independentemente das especialidades escolhidas.

A preferência do candidato não mostrou associação com sua aprovação. Já, ao analisarmos as três instituições com maior número de candidatos, observamos que as duas instituições públicas (UFMG e UFJF) com mais candidatos associaram-se significativamente com a aprovação de seus egressos, ao passo que a instituição privada com maior número de candidatos (FAME-FUNJOB) - e segunda maior no total - não apresentou diferença estatística na aprovação de seus egressos. Outra diferença entre escolas públicas e pagas deu-se na nota de currículo, na qual os egressos de escolas públicas apresentam maior mediana, suscitando a discussão de maiores oportunidades de atividades extracurriculares nas escolas públicas.

 

CONCLUSÃO

Neste estudo podemos concluir que a relação candidato/vaga é um fator de influência no desempenho dos candidatos aprovados em PSRM, sendo que, neste estudo, as especialidades de CIR e CLM foram mais concorridas que as de GO e PED no PSU-MG de 2019. Além disso, candidatos egressos de escolas médicas públicas apresentaram maiores notas de currículo e de prova e foram mais aprovados no PSU-MG do que os de escolas médicas pagas.

Estudos adicionais e mais amplos são necessários para verificar a relação candidato-vaga nas diferentes especialidades, seu impacto na seleção dos candidatos e a influência da escola de graduação no desempenho e aprovação em PSRM.

 

COPYRIGHT

Copyright © 2021 LIMA et al. Este é um artigo em acesso aberto distribuído nos termos da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Licença Internacional que permite o uso irrestrito, a distribuição e reprodução em qualquer meio desde que o artigo original seja devidamente citado.

 

CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES:

A contribuição dos autores foi dada como se segue: Idealização: Arthur Gobbi de Lima. Desenho do estudo: Arthur Gobbi de Lima, Ana Cristina Simões e Silva. Supervisão: Ana Cristina Simões e Silva. Métodos: Arthur Gobbi de Lima. Coleta de dados: José Henrique Paiva Rodrigues, Pedro Chaves Ferreira e Vitória Andrade Palmeira. Análise e interpretação: Arthur Gobbi de Lima e Ana Cristina Simões e Silva. Redação e manuscrito: Arthur Gobbi de Lima, José Henrique Paiva Rodrigues, Pedro Chaves Ferreira e Vitória Andrade Palmeira.

 

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