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CAPES/Qualis: B2
Depressão e perfis sociodemográfico e clínico de idosos institucionalizados sem déficit cognitivo
Depression and sociodemographic and clinical profiles of institutionalized elderly without cognitive deficit
Vitor Ângelo Carlucio Galhardo1; Maria Aparecida Silva Mariosa2; João Paulo Issamu Takata3
1. Geriatra. Prof. do Departamento de Clínica Médica da UNIVÁS. Pouso Alegre - MG, Brasil
2. Professora do Departamento de Saúde Coletiva da UNIVÁS. Pouso Alegre - MG, Brasil
3. Graduando do 5º ano de Medicina da UNIVÁS. Pouso Alegre - MG, Brasil
Vitor Ângelo Carlucio Galhardo
Rua: Dr. José Marques de Oliveira, 88, Bairro: Fátima I
CEP: 37550-000, Pouso Alegre - MG, Brasil
Email: vitor_galhardo@uol.com.br
Recebido em: 17/11/2008
Aprovado em: 07/10/2009
Instituição: Trabalho realizado pelo Departamento de Clínica Médica da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS) Pouso Alegre-MG, Brasil
Resumo
OBJETIVO: investigar a prevalência de sintomas depressivos em idosos institucionalizados sem déficit cognitivo, em Pouso Alegre-MG, e traçar seu perfil sociodemográfico e clínico.
MÉTODO: estudo transversal e descritivo. Foram selecionados 46 idosos em duas instituições asilares, sem comprometimento cognitivo ou sensorial, que aceitaram participar do estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido. Foi aplicado um formulário para a coleta de dados sociodemográficos e clínicos e a Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15 itens). Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva.
RESULTADOS o principal motivo da institucionalização foi a falta de apoio familiar e econômico. Os idosos apresentavam as seguintes características: 83% femininos e 17% masculinos; 74% brancos e 26% não-brancos; média de idade de 75,3 anos; 57% solteiros e 30% viúvos; 96% católicos; 61% sem escolaridade, 37% com ensino fundamental incompleto e 2%, completo; 72% recebiam um salário mínimo e 28% sem renda. O uso de medicamentos apresentava média de 5,8 por paciente, 38% faziam uso de mais de seis medicamentos por dia, sendo as drogas mais usadas, perfazendo 76%, aquelas com efeito no aparelho cardiovascular. A pontuação pela GDS-15 com ponto de corte 6 mostrou que 65% dos idosos apresentavam pontuação para depressão, 63% depressão leve (escore de 6 a 10) e 2% depressão grave (escore >10).
CONCLUSÃO: foi observada elevada taxa de depressão na população estudada, sendo a falta de apoio familiar a principal causa da institucionalização.
Palavras-chave: Depressão; Idoso; Saúde do Idoso Institucionalizado.
INTRODUÇÃO
A população idosa está aumentando no mundo todo, inclusive nos países em desenvolvimento como o Brasil.1 A Política Nacional do Idoso sancionada pelo Ministério da Saúde em 13 de dezembro de 1999, designa idosa a pessoa com idade superior ou igual a 60 anos de idade.2,3 O estudo do envelhecimento e da velhice constitui-se atualmente em um dos principais pontos de atenção dos agentes sociais e governamentais, bem como da medicina em geral.1 Com as mudanças no perfil demográfico da população, houve queda na prevalência de doenças infecto-contagiosas e acréscimo importante na prevalência de doenças crônico-degenerativas. A transição demográfica e epidemiológica brasileiras, ao contrário do ocorrido em países desenvolvidos, não se acompanhou de melhorias nas condições sociais, econômicas e de assistência à saúde da população.4
A instabilidade econômica e a dependência física trazem, algumas vezes, o idoso para mais perto de seus familiares, que nem sempre, aceitam a função de cuidadores. A institucionalização aparece então, como opção bastante procurada. O idoso institucionalizado é obrigado a adaptar-se à rotina de horários, a dividir seu ambiente com desconhecidos e à distância da família. A individualidade e o poder de escolha são substituídos pelo sentimento de ser apenas mais um naquela coletividade.5
As mudanças que questionam os valores existenciais, freqüentemente experimentados pelo idoso, como a perda do cônjuge, a doença e a dependência física, a institucionalização, entre tantas outras, podem ser o ponto de partida para a desestruturação psíquica.6 É nesse cenário que a depressão surge como dos mais importantes agravos à saúde da terceira-idade, sendo a síndrome psiquiátrica mais prevalente7, caracterizando uma alteração bioquímica no cérebro causado por déficit no metabolismo de serotonina que é o principal neurotransmissor responsável pelo equilíbrio do humor e da sensação de bem-estar do indivíduo8. A depressão apresenta causas multifatoriais, tendo sua origem em fatores endógenos (neurobiológicos, genéticos) e fatores exógenos (psicossociais).9
Um dos métodos mais utilizados para identificação de sintomas depressivos na velhice é a Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage.10 Almeida e Almeida11 estudaram a confiabilidade da versão brasileira da GDS-15 itens, desenvolvida por Sheikh e Yesavage12, mostrando que constituía indicador relativamente estável e para ser utilizada para detecção de casos de depressão no idoso e monitoramento da gravidade dos seus sintomas.13
A Organização Mundial de Saúde estima que aproximadamente um em cada dez idosos sofre de depressão.14 Observa-se que o idoso deprimido passa por importante piora de seu estado geral e por decréscimo significativo de sua qualidade de vida15, refletindo a importância do diagnóstico e do tratamento desse distúrbio, que muitas vezes, passa despercebido pelos familiares, cuidadores e até de clínicos.
O ônus econômico da doença é significativo, com custos médicos diretos estimados em 3,5 milhões de dólares por 1000 membros de planos de saúde.16
O presente estudo objetiva investigar a prevalência de sintomas depressivos e traçar o perfil sócio demográfico e clínico em idosos institucionalizados sem comprometimento cognitivo ou sensorial de Pouso Alegre-MG.
CASUÍSTICA E MÉTODO
Este é um estudo transversal e descritivo realizado em duas instituições asilares do município de Pouso Alegre, MG, (Asilo Nossa Senhora Auxiliadora e Asilo Bethânia da Providência), onde vivem 103 idosos, durante o período de julho a dezembro de 2005. Foram selecionados 46 idosos com 60 anos ou mais de idade, sem déficit cognitivo ou sensorial que impedisse de entender e responder ao questionário. Critérios de exclusão: idosos com diagnóstico de demência, recusa em participar do estudo, e déficit sensorial que impedisse a comunicação com o pesquisador. Critérios de inclusão: idosos que aceitaram participar do estudo e assinaram, ou o seu responsável, o termo de consentimento livre e esclarecido. O protocolo de avaliação foi composto de questionário com dados sócio demográfico e clínico, aplicado aos idosos com perguntas sobre se gostariam de estar com os familiares; se recebiam visitas, se possuiam parentes na cidade; e seguido da Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage, forma reduzida com 15 itens. Esta escala teve como ponto de corte entre seis a 10 pontos para depressão leve, e maior que 10 para depressão grave.
As entrevistas foram agendadas previamente com a direção dos asilos para não interferir com o andamento das atividades normais da instituição. Os pesquisadores passaram por um treinamento prévio no ambulatório de Geriatria para aplicação adequada da GDS-15.
Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Vale do Sapucaí (UNIVÁS), protocolo nº 516/05.
RESULTADOS
O motivo da institucionalização em 74% das respostas foi social, devido à falta de suporte familiar. Os idosos distribuíram-se em: 83% femininos; 74% brancos e 26% não brancos; média de idade de 75,3 anos com intervalo de faixa etária entre 60 aos 96 anos; estado civil: 57, 30, 9 e 4%, respectivamente, solteiros, viúvos, casados e divorciados.
O nível de escolaridade foi de 61, 37 e 2%, respectivamente, sem, com ensino fundamental incompleto, e completo. A renda observada foi de um salário mínimo (72%), e o restante sem renda. As respostas às questões se gostaria de ir embora, e estar entre parentes, distribuíram-se como, respectivamente, 41 como sim e 59% não; 57 sim e 43% não.
As visitas de familiares eram presentes em 74%; e, não em 26% dos idosos, sendo que, 76 e 24% destes possuíam e não possuíam parentes de primeiro grau na cidade.
As doenças prevalentes nos idosos institucionalizados distribuíam-se como cardiovasculares (76%), neuropsiquiátricas (57%) incluindo 37% que estavam em uso de antidepressivo, antes da aplicação da GDS, gastrintestinais (26%), endocrinológicas (15%) e osteoarticulares (11%).
O número de medicamentos em uso apresentou média de 5,8 por paciente, sendo que 38% dos idosos usavam mais de seis medicamentos por dia, principalmente os de efeito cardiovascular (76%).
Os idosos com pontuação para depressão pela GDS-15 itens, 37% faziam uso de antidepressivos.
A pontuação pela GDS-15 com ponto de corte seis, mostrou que 65% dos idosos apresentavam pontuação para depressão, 63% depressão leve (escala de 6 a 10) e 2% depressão grave (escala > 10) (Figura 1).
DISCUSSÃO
A depressão é o mais freqüente transtorno do humor entre os idosos, levando à perda da autonomia e agravamento de manifestações patológicas prévias. Associa-se com maior risco de morbi-mortalidade e de suicídio, de aumento da utilização de serviço de saúde, de negligência no auto cuidado, de adesão reduzida aos regimes terapêuticos.17
Estima-se que 15% dos idosos no Brasil apresentam sintomatologia depressiva associada ou não a distúrbios psiquiátricos.18 A incidência de depressão é maior em idosos institucionalizados do que nos que vivem na comunidade, sendo grave em 15 a 19% e leve em pelo menos 50% deles.19
A depressão é, frequentemente, pouco reconhecida em idosos com problemas de saúde. A depressão reativa ao envelhecimento é provocada em primeiro lugar por situações que questionam valores existenciais importantes como doenças que colocam a vida em perigo, morte ou doença grave de ente próximo, aposentadoria, mudanças de residência, perdas materiais importantes, acontecimentos e conflitos dramáticos que comprometem a esfera efetiva e o fato de que a maior parte de suas fraquezas tornam-se irreversíveis.6
A escolha da Escala de Depressão Geriátrica (GDS-15) para avaliação do grupo de estudo baseouse no fato de ser instrumento de fácil aplicação composta de quinze perguntas direcionadas para os sintomas depressivos comuns nos idosos e não para as queixas físicas associadas à depressão as quais podem ser atribuídas a outras doenças.
Estudos com a GDS-15 chegaram à conclusão de que a entrevista seria a melhor forma de aplicação para os pacientes com baixa escolaridade e não recomendada para os idosos com déficit cognitivo20-23, motivo da sua aplicação por entrevista e exclusão, neste estudo, para os idosos com deficiência cognitiva.
Os pacientes deprimidos apresentam taxa mais elevada de mortalidade do que seria esperado, mostrando que a depressão acrescenta risco mesmo quando os problemas físicos estão sob controle.24,25
A doença física contribui para elevar a morbidade depressiva, seja por mecanismos psicológicos ou orgânicos. A doença crônica em idosos cursa com má nutrição, restrição da mobilidade, dor, desconforto e aumento da dependência. As deficiências visuais e auditivas, além do déficit cognitivo tão comum nos idosos, também são distúrbios crônicos que predispõem à depressão.26
Os idosos são, especialmente, propensos à polifarmácia pelas doenças múltiplas que apresentam, o que leva ao aumento de efeitos colaterais, que podem contribuir para a depressão, o que deve ser sempre considerado na avaliação geriátrica. A depressão pode estar mascarada por múltiplas queixas clínicas, achado freqüente na população idosa, que pode dificultar o diagnostico. No presente estudo foi encontrado alto consumo de medicamentos na população estudada, média de 5,8 por paciente/dia.
Os resultados indicam alta taxa de sintomas depressivos nos idosos da população estudada, 65%, detectada pela GDS-15. Achados semelhantes foram encontrados em estudos que estimam a prevalência de depressão até quatro vezes maior entre os idosos institucionalizados.27
Estes números variam entre 5 a 16% em serviços primários de saúde, podendo alcançar de 22 a 60% em casas de repouso.28 Plati et al29, em estudo com idosos institucionalizados e não-institucionalizados, avaliados pela GDS, mostrou a prevalência de sintomas depressivos maior naqueles (54,22%) do que nestes (18,92%).
Este estudo mostrou que 37% dos idosos em uso de antidepressivo que pontuaram para depressão não apresentavam remissão da sua sintomatologia com a dose usada, sendo este dado um dos principais problemas no tratamento da depressão, não só da população idosa. As taxas de remissão com antidepressivo na pratica clínica alcançam 50 a 90%.30
Os estudos sobre os indicadores clínicos e sociais dos idosos brasileiros no século 21 apresentam como fato comum: baixas renda e escolaridade, predomínio feminino, e a maioria composta por viúvos, solteiros ou separados.31 As taxas de depressão significativamente mais elevadas foram encontradas em estudos entre os idosos de baixa renda.25,32 Esses achados foram confirmados neste estudo.
As mulheres sofrem mais freqüentemente de depressão e sintomas depressivos que os homens, e tendem a apresentar mais sintomas somáticos associados a distúrbios depressivos.33
O principal motivo de institucionalização neste estudo foi social, ausência de suporte familiar (74%), predominantemente em viúvos, solteiros e separados, especialmente, os solteiros que representam 57% dessa casuística. A fonte principal de suporte para a população de idosos ainda é a família. A disponibilidade de suporte familiar para o idoso, principalmente o idoso dependente, deverá decair marcadamente em virtude da diminuição do tamanho da família, aumento do número de pessoas atingindo idades avançadas e a crescente incorporação da mulher, como principal cuidadora, à força de trabalho fora do domicílio25, como conseqüência a institucionalização dos idosos.
A capacidade funcional constitui indicador de saúde dos idosos e a dependência como de falência da mobilidade física, psicológica ou social; seja por doença, por uso de medicamentos, por trauma ou pelo próprio processo contínuo do envelhecimento.25
O índice de depressão clínica significativa é três vezes mais elevado em pessoas incapacitadas do que em não-incapacitadas.34
A Organização Mundial da Saúde considera a depressão como a quarta causa específica de incapacidade social comparativamente com outras doenças durante os anos 90; a previsão para 2020 é de que ela se tornará a segunda causa de incapacidade em países desenvolvidos, e a primeira nos países em desenvolvimento.35
A depressão pode ser fator de risco para o desenvolvimento de declínio cognitivo36, particularmente, entre idosos institucionalizados, e que a institucionalização e a perda de atividade parece afetar a depressão e a cognição.
A depressão deveria ser melhor compreendida e avaliada por todos os profissionais envolvidos com o processo de envelhecimento e o contexto social e clínico no qual se insere, pois constitui-se em uma das principais causas de incapacidade no idoso, levando a perda de independência e autonomia, sinônimo de qualidade de vida na idade madura.
CONCLUSÃO
O presente estudo mostrou elevada taxa de depressão na população estudada, sendo a falta de suporte familiar a principal causa da institucionalização.
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