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CAPES/Qualis: B2
Perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis materna e congênita em uma maternidade referência em Belo Horizonte
Epidemiological profile of the reported cases of maternal and congenital syphilis in a reference maternity hospital from Belo Horizonte
Marília Dorea dos Santos1; Flávia Aparecida Felipe de Lima Silva1; Felipe Leonardo Rigo2*; Thaizy Valânia Lopes Silveira1; Saionara Costa do Sacramento1; Pedro Sérgio Pinto Camponêz1
1. Hospital Sofia Feldman, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
2. Hospital Infantil João Paulo II, Minas Gerais, Brasil
Felipe Leonardo Rigo
E-mail: felipeleonardorigo@hotmail.com
Recebido em: 26 Fevereiro 2022
Aprovado em: 23 Março 2022
Data de Publicação: 01 Junho 2022
Fontes Apoiadoras: Não há.
Conflito de Interesse: Não há.
Editor Associado Responsável:
Henrique Vitor Leite
Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte/MG, Brasil
Resumo
INTRODUÇÃO: A sífilis é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Treponema pallidum, com transmissão predominantemente sexual. Nas gestantes não tratadas ou tratadas de forma inadequada, a infecção ocorre por via transplacentária.
OBJETIVOS: Traçar o perfil epidemiológico dos casos de sífilis materna e congênita.
MÉTODOS: Estudo transversal, descritivo e quantitativo realizado através do acesso aos casos notificados de sífilis no período de janeiro a junho de 2020, em uma maternidade referência em assistência materno-infantil em Belo Horizonte, Minas Gerais.
RESULTADOS: Foram identificados 232 casos notificados de sífilis congênita neste período e a prevalência da doença foi de 4,3%. Entre as gestantes, 69% possuem 20 a 34 anos, 14,65% ensino fundamental completo e 43,1% são de raça parda. Quanto aos casos de transmissão vertical, 87,5% realizaram pré-natal, 23,3% obtiveram diagnóstico de sífilis no momento do parto e em 15,1% houve tratamento concomitante do parceiro.
CONCLUSÃO: Na maternidade estudada é elevada a prevalência da sífilis congênita. Os resultados demonstram a necessidade de melhoria no controle da sífilis na gestação.
Palavras-chave: Sífilis Congênita; Epidemiologia; Cuidado Pré-natal.
INTRODUÇÃO
A sífilis é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Treponema pallidum, com transmissão predominantemente sexual. Nas gestantes não tratadas ou tratadas de forma inadequada, a infecção ocorre por via transplacentária ao concepto e é influenciada pelo estágio da sífilis na mãe. A transmissão vertical da sífilis intraútero varia entre 70% a 100% em gestantes com sífilis primária ou secundária ou nas submetidas a tratamento inadequado, como também durante a passagem do feto pelo canal de parto quando há presença de lesão ativa. A transmissão através do aleitamento materno é pouco comum e é ocasionada devido a fissuras mamárias1.
A sífilis congênita (SC) é considerada uma doença completamente prevenível e tratável mediante o acesso ao pré-natal de qualidade com diagnóstico e tratamento em momento oportuno incluindo o parceiro. Apesar da disponibilidade de diagnóstico rápido, tratamento eficaz e de baixo custo, a SC se mantém como um problema de saúde pública2. A transmissão da SC ocorre em torno de 70% a 100% nas fases primária e secundária, quando há maior replicação bacteriana, podendo acontecer em qualquer fase da doença. Reflete a disseminação da sífilis em gestantes não diagnosticadas e/ou tratadas precoce e adequadamente, podendo ter como desfecho abortamento, natimorto ou sepse neonatal, acometer o sistema nervoso central, retículo-endotelial, hematológico, musculoesquelético e, mais raramente, órgãos como olhos, rins e pulmões2.
Em nível global, foram traçadas estratégias pela Assembleia Mundial de Saúde (2016-2021) no âmbito das infecções sexualmente transmissíveis (IST) que incluem a expansão de intervenções e serviços baseados em evidências para controlar as IST e diminuir seu impacto como problema de saúde pública até 20303.
Em 2019, foram notificados 24.130 casos no Brasil, a maioria dos quais (44,6%) residiam no Sudeste, seguido pelo Nordeste (26,3%), Sul (13,7%), Norte (9,2%) e Centro-Oeste (6,1%). De 2018 para 2019, houve redução de 8,7% no número de notificações no Brasil. Com relação às regiões, a maior redução ocorreu na região Nordeste (19,1%), seguida das regiões Sul (6,4%) e Sudeste (5,3%)4.
No país, a sífilis permanece com incidência alta. Em 2019, observou-se uma taxa de incidência de 8,2 casos para cada/1.000 nascidos vivos no Brasil, estando a região Sudeste (9,4 casos/1.000 nascidos vivos) acima da taxa nacional3.
Diante do exposto, este estudo tem como objetivo identificar a prevalência e avaliar o perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis congênita e materna em um hospital referência no atendimento materno-infantil no estado de Minas Gerais.
MÉTODOS
Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa. Os dados foram obtidos através de consulta as fichas dos casos notificados de sífilis congênita.
O estudo foi realizado no Hospital Sofia Feldman (HSF), instituição referência na assistência materno-infantil no município de Belo Horizonte e no estado de Minas Gerais (MG). Foram incluídos no estudo todos os casos notificados de sífilis congênita no período de janeiro a junho de 2020.
Os dados coletados foram registrados em formulário semiestruturado com as variáveis de interesse: sociodemográficas maternas, de diagnóstico e de assistência à saúde presentes na ficha de notificação; perfil do recém-nascido (RN), como dados referentes a diagnósticos (teste treponêmico; teste não treponêmico; alteração liquórica e alteração de ossos longos), sinais e sintomas, esquema de tratamento e evolução do caso (aborto, natimorto, óbito por sífilis congênita, vivo e óbito por outras causas).
As informações maternas e neonatais foram armazenadas em banco de dados no programa Microsoft Excel® (2016). Para a análise dos dados, utilizou-se o software STATA versão 12.0. Foram realizadas análises descritivas das variáveis sociodemográficas e de assistência materna e neonatal por meio de tabelas e gráficos, usando medidas de tendência central para variáveis.
O presente estudo dispensou o uso do termo de consentimento livre e esclarecido por se tratar de consulta a dados secundários, entretanto, foi apresentado o termo de compromisso para uso de dados (TCUD).
A pesquisa foi submetida ao comitê de ética em pesquisa do Hospital Sofia Feldman, seguindo as determinações da Resolução no 466/12, do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa e Conselho Nacional de Saúde - CONEP/CNS e aprovado sob o parecer de n° 4.369.411.
RESULTADOS
Entre os meses de janeiro a junho de 2020 foram identificados 232 casos notificados de sífilis congênita na instituição. A Tabela 1 apresenta o número de nascidos vivos no período compreendido e foi observado menor percentual no mês de fevereiro 14,8% e o maior no mês de abril 19%.
O Gráfico 1 mostra a prevalência de sífilis congênita na maternidade em estudo. A prevalência encontrada nesse período foi de 4,3%.
Na Tabela 2 observa-se entre os nascidos vivos com sífilis congênita 50,4% apresentaram Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) em sangue periférico reagente, 5,2% apresentaram alteração liquórica e 2,6% alteração na radiografia de ossos longos.
Quanto às características sociodemográficas das mulheres, 69% encontravam-se na faixa etária entre 20 e 34 anos, 14,6% com ensino fundamental incompleto, sendo que não houve o preenchimento do nível de escolaridade em 71,6% dos casos; 23,3% delas eram donas de casa e 43,1% se declararam pardas (Tabela 3).
Na Tabela 4, observa-se que 87,5% das mulheres fizeram o pré-natal, não houve tratamento do parceiro em 50,4% dos casos e o tratamento da gestante foi considerado como adequado em 26,3% deles. No momento do parto, 68,5% apresentaram VDRL, teste não treponêmico reativo e 75,9% teste treponêmico reativo.
DISCUSSÃO
A sífilis congênita é considerada um evento sentinela, podendo ser evitada por ações eficazes e efetivas de diagnóstico e tratamento da gestante infectada e seu parceiro em tempo oportuno5.
Entre os meses de janeiro e junho de 2020, observou-se uma redução do número de casos de SC notificados no hospital estudado, porém é alta a prevalência considerando o período analisado. O aumento dos casos de sífilis adquirida em gestantes e na forma congênita no país e em diversos países mostra que a doença permanece como um problema de saúde pública6.
A curva descrente de casos encontrada neste estudo pode estar associada à melhoria das estratégias de abrangência nacional pelo Ministério da Saúde para o controle da sífilis3. Contrapondo, é importante ressaltar que a diminuição no número de casos também decorre de uma demora na notificação, devido à mobilização local dos profissionais de saúde ocasionada pela pandemia de COVID-194.
As taxas foram avaliadas em relação às características dos casos notificados de sífilis congênita em que 14,2% não realizaram o teste de alteração de ossos longos, sendo que 19,4% das informações estão ignoradas ou sem preenchimento. As radiografias de ossos longos são de grande relevância, oferecendo auxílio diagnóstico, pois existem casos de recém-nascidos infectados assintomáticos, cuja única alteração é o achado radiográfico7. As lesões ósseas comumente afetam a tíbia e outros ossos longos do corpo e são geralmente múltiplas e simétricas. As lesões podem ser classificadas como osteocondrites, osteomielites e osteoperiostites8.
A maior parte das mulheres diagnosticadas com sífilis tinha entre 20 e 34 anos, em idade reprodutiva, considerando também, outros estudos que investigam a sífilis em gestantes e outras mulheres9-11. Em relação à escolaridade, a maioria das mães (14,6%) possuía ensino médio completo, sendo que a maior parte das informações estava em branco ou ignorada (71,6%) e corrobora com outro trabalho realizado no Ceará12. O elevado subregistro dessa informação correspondeu a 60,4% dos casos, fato semelhante ocorreu no Rio Grande do Norte13 e em nível nacional. A baixa instrução faz com que as mães tenham pouco acesso às informações que evitem a infecção e a consequente transmissão vertical da sífilis e, nos casos de diagnósticos, que as mesmas realizem o tratamento adequado13.
No presente estudo, as características maternas e dos casos de sífilis congênita colaboram para confirmar a hipótese de que a grande quantidade de casos notificados de sífilis congênita é reflexo de deficiências na assistência pré-natal, uma vez que neste estudo, 87,5% das genitoras dos casos notificados tiveram acesso ao pré-natal, com 53,9% das gestantes com diagnóstico de sífilis durante o pré-natal e 23,3% no momento do parto, sugerindo que a realização do pré-natal não foi efetiva para o tratamento de sífilis em gestantes, o que corrobora com outros autores6,11,14. Recomendam-se o rastreio para sífilis no pré-natal (primeira consulta, 28 semanas e parto) com o objetivo de identificar possível infecção durante a gravidez6.
De acordo com um estudo realizado em Belo Horizonte, Minas Gerais, acerca da incidência e fatores de risco para sífilis congênita, há fatores que são responsáveis pela falha no tratamento e reincidência da doença como o insucesso do diagnóstico de sífilis no pré-natal: número de consultas no pré-natal inferior a sete consultas, ausência de realização dos exames para detecção de sífilis no primeiro e terceiro trimestre de gestação, atraso dos laboratórios na entrega dos resultados, ausência de retorno da gestante ao centro de saúde para apresentar o resultado do exame para os profissionais de saúde, bem como falha dos serviços de saúde em resgatar gestantes que tenham abandonado o pré-natal15.
O Ministério da Saúde preconiza, com relação à assistência ao pré-natal, a realização de testes rápidos VDRL durante o primeiro e terceiro trimestres da gestação e no momento do parto. Os dois primeiros momentos visam a garantir o diagnóstico precoce à gestante com sífilis e seu tratamento em tempo hábil, e o terceiro exame permite o tratamento precoce do neonato. Identificou-se no estudo que 30,2% das gestantes foram tratadas de forma inadequada, superando a porcentagem de gestantes tratadas adequadamente, que foi de 26,3%, o que possibilita recidivas, resistência ao tratamento e a transmissão da sífilis congênita5,6.
O início do pré-natal e a captação das gestantes em tempo oportuno aumentam as chances de tratamento e diminuem o risco em desenvolver a sífilis congênita. É fundamental que os serviços de saúde possuam recursos humanos e físicos adequados para o manejo da sífilis e que o profissional de saúde reconheça o desafio diário de ser um educador com foco em práticas assistenciais voltadas a promoção da saúde e prevenção das IST.
Outro ponto fundamental para uma reflexão acerca da qualidade da assistência pré-natal refere-se ao fato de que apenas 15,1% dos parceiros foram tratados e esse dado vai de encontro a um estudo realizado no Rio Grande do Norte, cujo objetivo foi descrever a ocorrência e o perfil dos casos notificados de sífilis congênita, no período de 2007 a 2010, em que 25,3% dos parceiros foram tratados13,16.
Como estratégia para o enfrentamento da sífilis nos homens o Ministério da Saúde lançou em 2016: "O guia do pré-natal do parceiro" que visa ampliar o acesso do homem ao pré-natal, além de conscientizar e sensibilizar a importância do envolvimento consciente e ativo deste grupo populacional em todas as ações voltadas ao planejamento reprodutivo. Esta estratégia contribui para que o parceiro participe ativamente do processo de promoção da saúde, da prevenção e do tratamento principalmente das IST como a sífilis6,11. Atividades de educação em saúde desenvolvidas pelos profissionais de saúde são essenciais na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis na população.
O processo educativo exige constante atualização e reflexão acerca das práticas adotadas e torna-se uma ferramenta valiosa na prevenção desse agravo. A construção de espaços que permitam a troca de saberes, o respeito à cultura da comunidade, a corresponsabilização e a tomada conjunta de decisão sobre as práticas e problemas coletivos de saúde constitui medidas favoráveis para hábitos saudáveis de vida e para a prevenção de sífilis e outras IST6,11.
O aumento dos casos de SC no país nos últimos cincos anos pode estar relacionado ao estigma que é associado aos portadores das IST. A falta de informação e questões culturais da sociedade sobre a temática causa um senso quase comum que associa a infecção pelas IST à promiscuidade, homossexualidade, prostituição e ao uso de drogas11,17.
Um dos desafios para avançar na detecção e controle da sífilis na população em geral e, especificamente nas gestantes, se relaciona com ações que visam desconstruir os estigmas associados à doença. É imperativo que os profissionais de saúde sejam capacitados tecnicamente para prestar esclarecimentos sobre a doença nas formas de prevenção e tratamento, ter empatia, não fazer juízos de valores e reconhecer a diversidade dos comportamentos sexuais11.
O estudo apresentou algumas limitações quanto ao período estipulado para coleta dos dados, o elevado percentual de informações ignoradas ou em branco em algumas variáveis e a chance de ocorrer a subnotificação, condição possível de favorecer interpretações errôneas sobre características epidemiológicas relacionadas a uma determinada doença.
CONCLUSÃO
Na maternidade estudada, é elevada a prevalência da sífilis congênita. Os resultados demonstram a necessidade de melhoria no controle da sífilis na gestação, uma vez que um número expressivo de mulheres teve o diagnóstico na maternidade, recebeu assistência pré-natal e o fez exame diagnóstico no pré-natal.
Nota-se que para o controle e tratamento da sífilis, ainda há de repensar nas possíveis falhas assistenciais do ponto de vista das políticas públicas de saúde vigentes.
O controle da doença se mantém como um importante problema de saúde pública, que lança desafios e exige avanços e mudanças significativas em políticas públicas, fortalecimento das redes de saúde às gestantes, mudanças nas práticas assistenciais, garantia do diagnóstico em tempo oportuno através do teste rápido, inclusão e sensibilização do parceiro sexual nas consultas bem como tratamento e mudanças nas práticas educativas frente à abordagem da sífilis.
CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES
As contribuições dos autores estão estruturadas de acordo com a taxonomia (CRediT) descrita abaixo: Conceptualização, Investigação, Metodologia, Visualização & Escrita - Análise e Edição: Marília Dorea dos Santos, Flávia Aparecida Felipe de Lima Silva, Felipe Leonardo Rigo, Thaizy Valânia Lopes Silveira, Saionara Costa do Sacramento e Pedro Sérgio Pinto Camponêz. Administração do Projeto, Supervisão & Escrita - rascunho original: Marília Dorea dos Santos, Flávia Aparecida Felipe de Lima Silva e Felipe Leonardo Rigo. Validação, Software: Marília Dorea dos Santos, Flávia Aparecida Felipe de Lima Silva e Felipe Leonardo Rigo. Recursos & Aquisição de Financiamento: Não se aplica. Curadoria de Dados & Análise Formal: Marília Dorea dos Santos, Flávia Aparecida Felipe de Lima Silva e Felipe Leonardo Rigo.
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