ISSN (on-line): 2238-3182
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CAPES/Qualis: B2
Criptorquia
Cryptorchism
José Marianno Duarte Lanna Sobrinho
Professor Emérito da Faculdade de Medicina da UFMG. Membro da Academia Nacional de Cirurgia Pediátrica
Endereço para correspondênciaRua Henrique Passini, 619 / Apto. 501 Serra
CEP 30220-380 Belo Horizonte, MG
E-mail: jmdlanna@terra.com.br
Data de Submissão: 14/12/03
Data de Aprovação: 14/11/04
Resumo
Os testículos situados fora do escroto, até hoje, não têm uma nomenclatura exata é aceita unanememente. São designados como criptorquia, criptorquidia, testículos retidos, não descidos, migratórios, retráteis, flutuantes, ectópicos. Estão anotados na história do homem desde o quarto séc. aC, quando eram condições compatíveis com os eunucos e homossexuais. Na Renascença, sobretudo italiana, adquiriram grande importância para a escolha dos modelos masculinos usados na escultura e na pintura da época. Somente em 1820, com a primeira orquiopexia de Rosenmeckel, são vistos e tratados cientificamente pela Medicina. Entretanto, ainda não é reconhecida uma etiopatogenia bem definida, entre seus fatores genéticos, hormonais ou anatômicos. Também não está acertada a idade terapêutica, principalmente a cirúrgica. A hormonioterapia continua duvidosa e de resultados muito questionáveis. As técnicas e táticas operatórias do abaixamento testicular são diversas e variadas, com resultados discutíveis. A videolaparoscopia é muito recente para ser avaliada. A microscopia ótica e a eletrônica têm trazido dados histopatológicos mais objetivos e definidores da idade cirúrgica ideal e das operações de melhores resultados. Em verdade, o assunto permanece em aberto. Depois que fomos alertados pelo Professor Pedro Salles, cuja aposentadoria não lhe apagou os méritos e a perspicácia, desde 1956, os testículos crípticos se constituíram em nossa principal linha de pesquisa e do nosso grupo de trabalho. Sobre muitos pontos firmamos uma opinião e uma conduta que esperam pelo julgamento do tempo. Mas ainda há muito para ser esclarecido.
Palavras-chave: Criptorquidismo / história; Testículos / anormalidades; História da Medicina
INTRODUÇÃO E HISTÓRIA
É ampla a nomenclatura das posições anômalas testiculares: criptorquismo, criptorquidismo, criptorquidia, criptorquia, testículos não-descidos, extra-escrotais, retidos, flutuantes, migratórios, retráteis. Na ectopia testicular, os testículos estariam situados fora do seu trajeto ontogenético para o escroto.
Em Martin Seymour-Smith1, somos remetidos a Heródoto, o pai da história, a Lucrécio e a Philo de Alexandria, respectivamente homens do séc. 4º. a.C., séc. 55 a.C. e séc. 1º. d.C. E ficamos sabendo que as crianças que nasciam sem os testículos dentro do escroto eram guardadas, educadas e preparadas para, na Pérsia antiga, serem os eunucos chefes, com muitas regalias sobre os que eram castrados. Segundo Bonsanti2, na Renascença, a criptorquia aparece como um problema e exatamente para os pintores e escultores dos nus santificados e pagãos.
Miguelângelo perdeu o principal modelo do seu David por causa dela e Mascácio examinava a genitália de todos, antes de começar a pintá-los. A exemplo dos eunucos, os portadores de testículos extra-escrotais eram, nessas épocas variadas, considerados estéreis, homossexuais e com distúrbios dos seus "humores".
Cientificamente, o testículo retido somente é considerado em 1820, quando, segundo Laughlin30, Rosenmeckel realiza a primeira orquiopexia. Em 1898, Felizet e Branca4 apresentam seus estudos histopatológicos dos testículos ectópicos, confirmados, em 1904, por Odiorne e Simmons5. A concepção de disgenesia testicular dos autores franceses, na criptorquia, é subscrita por Bland-Sutton6, em 1910. Da etiologia dos testículos extra-escrotais sabem-se muitas hipóteses. O tratamento hormonal e o entendimento dos hormônios na patologia dos testículos crípticos são posteriores e recentes. O uso terapêutico de gonadotrofinas e testosterona é questionável até hoje. A idade cirúrgica ainda é discutida. Existem muitas maneiras de se fazer a orquiopexia e a orquiectomia raramente deve ser indicada.
A literatura brasileira7-15 é pobre sobre o assunto. E, na revisão da literatura internacional, encontramos a maioria dos autores repetindo o que alguns poucos pesquisaram sobre os testículos ectópicos. A controvérsia sobre o tema continua existindo. Por isso, pela alta incidência da criptorquia, por aspectos obscuros de sua etiopatologia, pelas dificuldades no seu tratamento, pelas verificações dos seus resultados e pela variação nas idades cirúrgicas ideais, nosso grupo de trabalho entusiasmou-se pelo assunto desde 1956. O entusiasmo foi tanto que nos levou a deixar a cirurgia geral, já definida como nossa atividade profissional e acadêmica, com nossas teses de doutoramento e da primeira Livre Docência, feitas e defendidas na Cátedra de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da Faculdade de Medicina da UFMG, respectivamente nos anos de 1956 e 1958. Caminhamos para o exercício especializado da cirurgia pediátrica. Os conselhos do Professor de Ortopedia e Cirurgia Infantil da Faculdade de Medicina da UFMG, Doutor Pedro Salles, encontraram um terreno fértil para essa opção. E o elevado número de casos para operarmos, oferecidos principalmente pela Previdência Social e pelas enfermarias de indigentes pediátricos, convenceu-nos de que estávamos no caminho certo. Ainda mais que não víamos interesse pelo assunto entre os cirurgiões de outras especialidades. Naquele tempo, todos preferiam esperar pela puberdade e optavam pela expectativa, complementada ou não, de tratamentos hormonais. Embarcamos entusiasmados na modernidade da cirurgia infantil que Gross e Ladd estavam implantando em Boston, USA. Assim, já em 1961, pela primeira vez, em Minas Gerais e no Brasil, defendíamos a primeira das seis teses do nosso grupo recém-formado. Pessoalmente16,17 em 1961 e 1974, estudamos a importância da histopatologia do testículo extra-escrotal e justificamos uma orquiopexia sistematizada. Souza18, em 1971, em Goiânia, na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, sob nossa orientação, detalhou a contribuição anatômica para a orquiopexia. Lanna19, em 1974, avaliou a incidência das anomalias congênitas do trato urinário superior em crianças com criptorquia. Essa preocupação levou Miranda20, mais recentemente, em 1995, nas criptorquias unilaterais, a estudar as anomalias associadas, congênitas e macroscópicas do epidídimo. E Braga21, em 2001, fez o estudo da relação do terceiro anel inguinal de McGregor com a criptorquidia unilateral, em crianças. Em nove trabalhos publicados22,23,25-30, de 1960 a 1995, na companhia de Lanna, Siqueira, Rocha, Brito, Paixão, Tatsuo, Guimarães, Miranda e Braga, tentamos também esclarecer os pontos mais discutidos e obscuros do testículo não descido para o escroto. Mas faltam ainda, quanto às causas da criptorquia, pesquisas que esclareçam a importância do "gubernaculum testis", dos vasos espermáticos e de suas variações anatômicas, do próprio desenvolvimento do escroto e do canal inguinal, com seus anéis inguinais - o profundo e o superficial. As suspeitadas inter-relações psicológicas com os testículos migratórios estão, por enquanto, sem explicação plausível também pelo nosso grupo de trabalho.
Está acertado que, em pelo menos 60% dos casos, os testículos crípticos bilaterais são disgenésicos, com histopatologia característica. Aqueles associados a algumas síndromes raras podem ser lesados por distúrbios hormonais também presentes, embora não haja uma definição histopatológica típica desses testículos migratórios. A maioria dos testículos retidos unilaterais, em torno de 90% dos casos, apresenta suas alterações histológicas causadas pelas variações fisiológicas e patológicas da temperatura corporal, visto que não estão protegidos pela isotermia escrotal. E, nestes casos, os testículos eutópicos contralaterais apresentam-se normais ou alterados muito tardiamente, depois dos 35 a 40 anos de idade, provavelmente por isquemia determinada por constricção vascular reflexa, o que explicaria a esterelidade nos casos de criptorquia unilateral, em vez de uma disgenesia bilateral dos testículos.
Após os trabalhos de Felizet e Branca4, em 1898, a histopatologia dos testículos crípticos tem sido usada como dado importante para a indicação da orquiopexia e avaliação dos seus resultados. Nós16 correlacionamos o espermograma com esses dados da nossa experiência, quando o espermograma é possível de ser feito, depois da puberdade. Dessa correlação conseguimos estabelecer um significado funcional para as alterações histológicas, classificadas em quatro graus diferentes e progressivos. A partir do 3º grau, a oligoespermia grave e a azoospermia estarão presentes. Esse achado é fato importante para se definir uma eventual fertilidade ou esterelidade futuras, quando ainda o espermograma não pode ser feito. Vale notar que, até então, pelo fim da década de 50, os primeiros laudos anátomo-patológicos traziam simplesmente resultados sucintos de "testículos pré-púberes" para as biópsias que mandávamos aos laboratórios. O Professor Doutor Moacyr Junqueira, catedrático de Anatomia Patológica da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, o Professor Doutor Roberto Alvarenga, catedrático de Histologia e Embriologia da mesma Faculdade de Medicina, e o Doutor José Carlos Prates Campos, chefe, naquele tempo, do Departamento de Anatomia Patológica do Hospital Felício Rocho, detalharam, a nosso pedido, as alterações histológicas pré-púberes dos testículos crípticos de nossas preocupações. O Doutor Hugo Silviano Brandão, Professor Assistente da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, ao voltar da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, foi quem retomou e repetiu todos os exames anteriores e arquivados e fez todos os exames posteriores para classificar a histopatologia dos testículos extra-escrotais, com a intenção associada de estabelecer índices de uma função espermatogenética para os testículos retidos.
Com pouco mais de mil biópsias testiculares pré-operatórias e pós-operatórias tardias e quase trezentos espermogramas estudados comparativamente, continuamos acreditando e firmamos nossa posição de que a idade cirúrgica ideal é a que vai de cinco a sete anos, quando, inclusive tecnicamente, a operação é mais fácil e mais segura. Até essa faixa etária, as lesões testiculares são incipientes e discretas e, embora irreversíveis, são incapazes de comprometer as funções do testículo críptico. Com a microscopia eletrônica, Fonkalsrud30 e Hadziselimovic41 teriam encontrado alterações histológicas testiculares, principalmente espermatogonias em número reduzido e diminuição do diâmetro dos túbulos seminíferos, no segundo ano de vida dos pacientes. Por esse motivo, consideram que essa seja a idade limite segura para se indicar a orquiopexia. Nesse particular, entretanto, não nos parece que a questão esteja resolvida. Este quadro, também na microscopia ótica, tem sido encontrado, por nós22 e outros autores, nessa mesma idade, em testículos eutópicos, nas fases diversas de sua evolução normal. Entretanto, ainda não foram feitos estudos comparativos entre os dados da microscopia ótica e eletrônica com uma avaliação substantiva do significado patológico desses achados histológicos, tanto da microscopia ótica como da microscopia eletrônica, apurados por Fonkalsrud30 e Hadziselimovic41. Desse modo, não nos parece definitivo que eles sejam indicadores de uma operação a ser feita com maior risco, numa faixa etária menor. Para os cirurgiões bem treinados na cirurgia infantil que operam após receberem resultados confiáveis de patologistas habilitados com a microscopia eletrônica, não tem significado a operação ser mais fácil ou difícil, precoce ou tardia. Porém, precisam ser bem apurados os laudos da microscopia eletrônica, mais sujeita a erros e interpretações duvidosas. E, embora os dados da microscopia ótica sejam mais confiáveis, pela experiência já adquirida, só serão vantajosos se forem confirmados com outros métodos propedêuticos, inclusive a microscopia eletrônica. Assim, serão fontes mais seguras para orientações cirúrgicas e dos seus resultados. E essas verificações ainda não foram feitas.
Em grande número de casos, a orquiopexia pode ser realizada segundo as recomendações de Bevan32-34, com inguinotomia horizontal. Nos testículos mais altos ou de abaixamento mais difícil, recomenda-se a inguinotomia verticalizada com as manobras propostas por Torek35,36, Ombrédanne37, Cabot e Nesbit38, La Roque39 e Fowler e Stephens40. A videolaparoscopia é o avanço mais significativo, nos dias de hoje, para tratar os testículos altos e intraabdominais assim como para firmar o diagnóstico de anorquias, segundo alguns autores mais novos e que já possuem experiência dessa técnica. Mas, sob nosso entendimento, deve ser considerada somente como tempo cirúrgico útil para a ligadura dos vasos espermáticos curtos, obrigatoriamente complementada com a inguinotomia, necessária para a correção e reconstrução das outras anomalias anatômicas coexistentes. A vídeolaparoscopia não terá possibilidade de se constituir em meio solitário para se realizar uma orquiopexia correta.
Em nossa experiência, firmamos alguns pontos de vista. É útil e indispensável a biópsia testicular, na orquiopexia. Será fundamental o alongamento máximo do pedículo testicular, com ou sem incisão da "fáscia transversalis". A hérnia inguinal, presente em até 15% dos casos unilaterais e em 20% das criptorquias bilaterais, deve ter o seu saco peritonial ligado acima do anel inguinal profundo. O conduto peritônio vaginal pérvio, em aproximadamente 65% dos casos unilaterais e em 50% das criptorquias bilaterais, precisa ser pesquisado e seu tratamento, quando está pérvio, é igual ao do saco herniário típico. O terceiro anel inguinal de McGregor, descrito em 1929 e reestudado por Braga20 em 2001, estará obliterado em 59% dos casos de criptorquia unilateral, contestando os nossos17 próprios achados; ele deve ser rompido, com fechamento posterior, para o correto abaixamento do testículo e sua colocação definitiva dentro do escroto sempre hipotrofiado. Nos 30% dos casos de criptorquia bilateral, o terceiro anel inguinal de McGregor fechado tem de ser tratado da mesma maneira. Eventuais anomalias congênitas epidídimo-deferenciais necessitam ser apuradas. Elas podem explicar e evitar, quando possíveis de tratamento, azoospermias pós-operatórias que não dependam de disfunções espermatogenéticas do testículo retido, mas que dependem de obstruções do fluxo epidídimo-deferencial de espermatozóides formados pelo testículo críptico, operado corretamente e em idade cirúrgica ideal. As verificações de Miranda20 são importantes por seu detalhamento inédito dessas anormalidades.
Pouquíssimas vezes fizemos a orquiectomia por estarmos preocupados com a incidência de câncer, nos testículos crípticos. As neoplasias testiculares são muito raras e as estatísticas mostram que a incidência delas no testículo eutópico é bem maior do que nos testículos crípticos. Daí, nunca optarmos pela orquiectomia, como uma conduta radical para a prevenção das lesões malignas testiculares. Nossa pequena experiência com tratamento hormonal também se deve à capacidade oncogênica dos hormônios usados nas doses recomendadas, além de outros efeitos colaterais funestos, como o fechamento das epífises ósseas com nanismo hipofisário e osteoporose.
A orquiopexia, por nossas verificações e de alguns outros autores, que já adquirem um sabor histórico, tem de ser uma cirurgia delicada e atraumática, pois, lida com estruturas e elementos anatômicos que podem ser facilmente lesados, como o próprio testículo críptico, os vasos do pedículo testicular, a "fáscia transversalis", o saco herniário e o escroto. Mais do que em outras operações, a orquiopexia depende de uma avaliação cuidadosa da anatomia regional.
O tema continua aberto a muitas discussões. Possui aspectos ainda não resolvidos e merece pesquisas em pontos cruciais de sua etiopatologia e de seu tratamento. A criptorquia não é uma questão resolvida e a orquiopexia não é uma pequena cirurgia. Esse entendimento certamente ainda definirá novos conceitos sobre os testículos crípticos.
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